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Que morram todos os sinais
E se houvesse algo que nos dissesse que este não é o caminho?
Que as escadas que subimos são apenas sonhos que cansam as pernas
E que confundem a felicidade com a ocasional firmeza de um corrimão?
Será que a escolha ainda era nossa? (Tipo a escolha do que já foi escolhido?)
Será que ainda seríamos órfãos das bestas que morrem nas trelas à fome?
Ou seríamos franzinos selvagens às voltas no zoo seguindo amendoins?
Talvez a liberdade seja a forma mais cruel de nos obrigarem a sair de casa,
De termos de deixar o nosso silêncio a amornar no assento de uma cadeira
Onde couberam por herança as coisas que nunca soubemos ou pudemos ter.
Talvez o destino seja a forma como olhamos para as paredes das ruas,
Para os sinais pintados pelas mãos dos vagabundos que fizeram história
E que fogem à morte nos quadros das tabernas e nos berços das maternidades.
Talvez seja tudo isso, talvez seja outra coisa qualquer, talvez… (só outro poema)
Ainda assim, pelo sim pelo não, que morram todos os sinais,
Que se lavem todas as cidades, todas as roupas e todas as bocas,
E deixem este mundo à ignorância, que só os ignorantes sabem o que é ser feliz.
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Poesia :
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Comentários
Re: Que morram todos os sinais
Será?
Eu penso muitas vezes que sim. Que a busca traz infelicidade.
Belo pensamento
Abraço