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Quo Vadis do amor
A janela húmida de saudade,
E pé ante pé, sobre grãos de areia.
Dirijo-me a ela, triste sem crença na verdade.
Descalço, sem fé, e de cara feia.
E tu choras, tuas lágrimas lavam as vidraças,
E eu passo os dedos, e tu me segues com os teus.
Mas eu choro também, e quer o que faças.
Continuas no lado de fora da janela, ai, golpes meus.
E encosto a cabeça, tentando fazer com que me sintas,
Esta fria a janela, é Inverno, e não consigo me acalorar.
E gotas de tristeza caiem de teus olhos, são pintas.
Queres ser meu cobertor, mas a janela não consegues atravessar.
E eu grito feito mudo, as palavras refutem-se nos vidros embaciados,
E tu ouves surda, pões-te a imaginar minhas falas.
Somos dois tolos apaixonados,
Enquanto eu te admiro, com teu sorriso me embalas.
E escorrego, escorregamos nós pela janela abaixo,
E costas voltadas , sintonizados, estamos a sofrer.
E eu preso, e já nem sei mais o que faço.
E por telepatia digo-te como a escrever.
Amor, prometo, que um dia irão inventar um portal,
Que nos irá levar os dois para outra dimensão.
E o toque, o beijo, o aroma, será um eterno final.
E esta espera, este sofrimento deixará de ter razão.
E tu sorris, como se me ouvisses através da janela.
E eu imagino que me respondes doce e veemente.
Sim amor, a vida um dia será mesmo bela.
E eu e tu seremos um só, eternamente.
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Comentários
Quo Vadis do amor
Lindo poema, gostei muito!
Não sei se a janela é amiga ou inimiga, impedindo este lindo amor!
Meus parabéns,
MarneDulinski