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Reality Show

Simão Bacamarte,
alienista de Assis
(e alienado por um triz)
junta Loucura e Arte
e eis Napoleão, montado a giz,
cortejar Josefina sem nariz.

E Homens da Lua
e Mulheres de Marte
esparramam doidice por toda parte,
pois o pouco juízo não se reparte.

É dom de Deus,
exceto para os Ateus
que arderão na Eternidade
a descrença na Cristandade.

E segue Assis,
nossa flor do Lácio, ou de Liz;
que tudo conta e tudo condiz,
pois vê abaixo do verniz.

Pena de maior talento
desse Pindorama sonolento
que assiste "O Grande Irmão" iletrado
ficar no lugar do Mestre Machado.

E continua Assis Machado,
bem antes do austríaco,
expor o Inconsciente que de rico
virou palco de jerico.

Coisa de Alienista Alienado
que ruge alucinado
ao comando que lhe é dado:
- como assim?
Pergunta a mulher
à massa qualquer.

É o fim ...

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domingo, março 28, 2010 - 13:35

Poesia :

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fabiovillela

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Comentários

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Re: Reality Show

Bom poema!!!

:-)

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Re: Reality Show

Quanta imaginação!! Digna de um Dom Quixote...que bem poderia ser citado neste poema... Muito bom! Abraço!

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