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Redondilhas ao amor

Redondilhas ao amor
Jorge Linhaça

O amor assume formas
nem sempre desembestadas
umas vezes se conforma
em comer pelas beiradas

Nem sempre é um fogaréu
Como dizia o Camões
Vem suave como céu
Sem tempestades, trovões

É claro que há a química
e que envolve o desejo
que existe atração física
e a vontade do beijo

Mas amor também é colo
é amparo e mansidão
é saber olhar nos olhos
dividindo a afeição

Cada amor tem seu momento
de os corpos encaixar
d'entender os sofrimentos
que invadem o seu par

O amor carnal completa
mas nem sempre é primazia
quando a alma anda repleta
de medos e de agonia

O amor é o encontro
do desejo e a paciência
A alcova é só um ponto
de sua plena efervescência

Amor é cumplicidade
cumplicidade pro bem
não é promiscuidade
O amor vai muit'além

Amor não é só paixão
é entrega pura e plena
não é como um furacão
é como a brisa serena

Refrigera nossa alma
nos momentos de tormenta
é a mão serena e calma
que noss'alma alimenta

O amor é uma batalha
travada com o egoísmo
Atalaia na muralha
nos livrando do abismo

O amor é tão cantado
de forma tão leviana
que parece destinado
a existir só na cama

O amor é sapiente
diferente da paixão
est'é louca, inconsequente
só engana o coração

Quem quiser falar de amor
há de aos dois destinguir
O amor é consolador
A paixão um ir e vir.

Arandu, 26 de maio de 2011
 

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quinta-feira, maio 26, 2011 - 12:32

Poesia :

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Jorge Linhaca

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