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RIR DO MEU EU

Rir do meu eu

 

 

Rir de mim próprio, é o melhor que eu posso fazer,

Gargalhadas até às lágrimas, que rolem para o chão,

Para que eu sinta alegria dentro do meu coração.

Deixa – me bem disposto e com vontade de viver.

 

 

Rir para dentro de mim e para fora rir também,

Contagiar toda agente para que se riam comigo,

Pois eu não quero rir, apenas para o meu umbigo,

Para que ouçam eu rir de mim próprio e não de alguém.

 

 

Rir aumenta a inteligência, toda a gente deve rir,

De si próprio não importa, riam, façam como eu faço,

Sintam a boa disposição que aumenta a vida um pedaço,

Para que a inteligência não fuja para onde não quer ir.

 

 

Rir de mim próprio, pelas gafes que eu cometo,

Para que da próxima vez a falar tenha mais primor,

Pois a rir, eu aprendo eu aprendo muito melhor,

E rir da minha sabedoria eu me sinto mais completo.

 

 

Não me importo que alguém se ria do meu rir,

Fico muito satisfeito que se riam quando eu rio,

E assim com o meu rir, com alguém faço um desafio,

E no fim de cada riso muita felicidade vou sentir.

 

 

Rir dos sábios é bom quando eles também se enganam,

Para sentir na sua mente que nunca saberão tudo,

Pois para se ser sábio, não basta ter só um canudo,

Por isso deles eu gosto de rir quando a falar se tramam.

 

 

Tavira, 12 de Outubro de 2010 - Estêvão

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quinta-feira, março 7, 2013 - 10:11

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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