CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Rude
Dura verdade crua,
dura face nua
que sempre se mostra
como vontade oposta.
Desenha a caneta,
outra calva careta.
Fez-se a russa roleta
da morte na sargeta.
Choro por instinto.
Bacante suco tinto
que confunde o que sinto.
Vida que minto,
pois me sei extinto
em porre de absinto.
Chamaram-no as Parcas.
Em baús e arcas
guardaram o pouco que viveu.
Resta-nos esse breu.
Para Wesley, que hoje faria seis anos.
Submited by
quinta-feira, janeiro 6, 2011 - 12:08
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3155 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of fabiovillela
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | A Canção de Alepo | 0 | 7.327 | 10/01/2016 - 21:17 | Português | |
Poesia/Meditação | Nada | 0 | 6.118 | 07/07/2016 - 15:34 | Português | |
Poesia/Amor | As Manhãs | 0 | 6.046 | 07/02/2016 - 13:49 | Português | |
Poesia/Geral | A Ave de Arribação | 0 | 6.281 | 06/20/2016 - 17:10 | Português | |
Poesia/Amor | BETH e a REVOLUÇÃO DE VERDADE | 0 | 7.896 | 06/06/2016 - 18:30 | Português | |
Prosas/Outros | A Dialética | 0 | 11.894 | 04/19/2016 - 20:44 | Português | |
Poesia/Desilusão | OS FINS | 0 | 6.838 | 04/17/2016 - 11:28 | Português | |
Poesia/Dedicado | O Camareiro | 0 | 8.262 | 03/16/2016 - 21:28 | Português | |
Poesia/Amor | O Fim | 1 | 6.270 | 03/04/2016 - 21:54 | Português | |
Poesia/Amor | Rio, de 451 Janeiros | 1 | 11.192 | 03/04/2016 - 21:19 | Português | |
Prosas/Outros | Rostos e Livros | 0 | 9.468 | 02/18/2016 - 19:14 | Português | |
Poesia/Amor | A Nova Enseada | 0 | 6.403 | 02/17/2016 - 14:52 | Português | |
Poesia/Amor | O Voo de Papillon | 0 | 5.891 | 02/02/2016 - 17:43 | Português | |
Poesia/Meditação | O Avião | 0 | 6.525 | 01/24/2016 - 15:25 | Português | |
Poesia/Amor | Amores e Realejos | 0 | 8.069 | 01/23/2016 - 15:38 | Português | |
Poesia/Dedicado | Os Lusos Poetas | 0 | 6.517 | 01/17/2016 - 20:16 | Português | |
Poesia/Amor | O Voo | 0 | 6.227 | 01/08/2016 - 17:53 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Pessimismo Filosófico | 0 | 9.500 | 01/07/2016 - 19:31 | Português | |
Poesia/Amor | Revellion em Copacabana | 0 | 5.889 | 12/31/2015 - 14:19 | Português | |
Poesia/Geral | Porque é Natal, sejamos Quixotes | 0 | 6.975 | 12/23/2015 - 17:07 | Português | |
Poesia/Geral | A Cena | 0 | 7.008 | 12/21/2015 - 12:55 | Português | |
Prosas/Outros | Jihadismo: contra os Muçulmanos e contra o Ocidente. | 0 | 10.633 | 12/20/2015 - 18:17 | Português | |
Poesia/Amor | Os Vazios | 0 | 9.601 | 12/18/2015 - 19:59 | Português | |
Prosas/Outros | O impeachment e a Impopularidade Carta aberta ao Senhor Deputado Ivan Valente – Psol. | 0 | 8.555 | 12/15/2015 - 13:59 | Português | |
Poesia/Amor | A Hora | 0 | 9.379 | 12/12/2015 - 15:54 | Português |
Comentários
Rude
Fábio,
O que foi uma verdade crua,rude,choro, transformou-se numa poesia que denuncia a vida/ morte, a impermanência, mas com toda a beleza das palavras que ressoa profundamente na nossa alma.
Um grande abraço!
dura face nua
Chamaram-no as Parcas.
Em baús e arcas
guardaram o pouco que viveu.
Resta-nos esse breu.
A beleza por excelência doma a leitura deste poema em contornos tristes mas tão belos...
Poema de desânimo, poema
Poema de desânimo, poema triste, sente-se a impotência,
uma passagem breve que marcou. e deixou o coração cheio de frio.
Mas a forçs sempre aparece para se continuar...
Gostei de ler.
Rude
Tão rude e triste que chega a dar vontade de gritar!
Um abraço.
rainbowsky