CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Rude

Dura verdade crua,
dura face nua
que sempre se mostra
como vontade oposta.

Desenha a caneta,
outra calva careta.
Fez-se a russa roleta
da morte na sargeta.

Choro por instinto.
Bacante suco tinto
que confunde o que sinto.
Vida que minto,
pois me sei extinto
em porre de absinto.

Chamaram-no as Parcas.
Em baús e arcas
guardaram o pouco que viveu.
Resta-nos esse breu.
 

                                Para Wesley, que hoje faria seis anos.

Submited by

quinta-feira, janeiro 6, 2011 - 13:08

Poesia :

No votes yet

fabiovillela

imagem de fabiovillela
Offline
Título: Moderador Poesia
Última vez online: há 8 anos 35 semanas
Membro desde: 05/07/2009
Conteúdos:
Pontos: 6158

Comentários

imagem de SuzeteBrainer

Rude

 

Fábio,

O que foi uma verdade crua,rude,choro, transformou-se numa poesia que denuncia a vida/ morte, a impermanência, mas com toda a beleza das palavras que ressoa profundamente na nossa alma.

Um grande abraço!

smileysuzete.

imagem de Henrique

dura face nua

Chamaram-no as Parcas.
Em baús e arcas
guardaram o pouco que viveu.
Resta-nos esse breu.

 

A beleza por excelência doma a leitura deste poema em contornos tristes mas tão belos...

imagem de natalianuno

Poema de desânimo, poema

Poema de desânimo, poema triste, sente-se a impotência,

uma passagem breve que marcou. e deixou o coração cheio de frio.

Mas a forçs sempre aparece para se continuar...

Gostei de ler.

imagem de rainbowsky

Rude

Tão rude e triste que chega a dar vontade de gritar!

 

Um abraço.

rainbowsky

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of fabiovillela

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Amor Ausentes 0 3.100 01/05/2015 - 01:04 Português
Poesia/Amor O Gim e o Adeus (2015) 0 3.756 12/31/2014 - 15:02 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Parte XII - A Metafísica 0 7.231 12/29/2014 - 20:06 Português
Poesia/Geral Gauche 0 3.172 12/26/2014 - 19:50 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Parte XI - O Método 0 6.358 12/24/2014 - 21:01 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Parte X - A Geometria Analitica 0 7.572 12/24/2014 - 20:57 Português
Poesia/Amor Quietude 0 2.261 12/21/2014 - 22:03 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Parte IX - O primeiro filósofo moderno - Cogito Ergo Sun 0 5.369 12/20/2014 - 21:29 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Parte VIII - A época e o ideário básico 0 6.636 12/20/2014 - 21:25 Português
Prosas/Contos Farol de Xenon 0 4.740 12/20/2014 - 01:40 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Parte VII - Notas Biográficas 0 9.276 12/19/2014 - 13:56 Português
Poesia/Meditação Sombras 0 3.975 12/18/2014 - 00:21 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Parte VI - Preâmbulo e índice de obras 0 4.514 12/17/2014 - 14:07 Português
Prosas/Drama Nini e a Valsa 0 6.063 12/17/2014 - 01:56 Português
Poesia/Amor As brisas e as rendas 0 3.270 12/15/2014 - 22:08 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - os Tipos de Razão Filosófica 0 6.395 12/13/2014 - 19:53 Português
Poesia/Amor Desencontros 0 3.379 12/10/2014 - 20:41 Português
Poesia/Amor Navegante 0 3.603 12/05/2014 - 01:21 Português
Poesia/Amor Evoé 0 3.817 12/03/2014 - 01:17 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Parte IV - o Racionalismo 0 8.599 12/01/2014 - 15:21 Português
Poesia/Amor A Face 0 3.142 11/30/2014 - 00:20 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Parte III - o Racionalismo - continuação 0 12.339 11/27/2014 - 15:33 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Parte II - o Racionalismo 0 4.684 11/26/2014 - 15:03 Português
Poesia/Amor A Dança 0 2.208 11/23/2014 - 19:28 Português
Prosas/Outros Descartes e o Racionalismo - Preâmbulo (Apêndice: a Razão) 0 6.815 11/22/2014 - 21:56 Português