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Só metade tem a Luz
Nas taças de cristal
Esvoaça o prisma de luz
Partidas no pó
Espalhados sentidos
Só metade tem a Luz
Só a luz é sempre em metade
A do teu rosto
Não cobre minha face
No toque em círculo
Restam as últimas notas
No único gole
Só a luz é meia
A do teu corpo
Não cobre o meu
No cristal
Restaram as cinzas
Meia cinza
Meia cor
Meia voz
Meio sabor
A luz do prisma esvoaça
Entre os sentidos
Toda a Luz...
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domingo, janeiro 22, 2012 - 23:05
Poesia :
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MariaButterfly
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Comentários
Só as almas sensiveis
Só as almas sensiveis, descobrem que há uma metade que raramente se deixa ver, quando a encontram fica a nostalgia de algo que não perdura. Gosto de tua poesia querida Maria, e é sempre um prazer visitar teu cantinho. Lá te espero.
Beijinhos mil
Jorge Humberto
Sem dúvida, minha amiga
Sem dúvida minha amiga
Muitos de nós se escondem na opacidade, nunca deixando a luz sair...
Adorei ler-te!
Beijos
Gil
Talvez a luz Encontre sempre
Talvez a luz
Encontre sempre caminho.
Obrigada, pela presença e palavras,
Beijo
A meia luz a meia voz e
A meia luz
a meia voz
e por vezes até uma meia vida!
gostei muito,
um beijo
Uma meia luz que deixa por
Uma meia luz
que deixa por vezes ver o escuro...
obrigada pelas tuas palavras!
Beijo
Esse teu poema captura o
Esse teu poema captura o leitor,levando-o a mergulhar na trilha do sentir,contactando com o abismo existencial diante da sensação da incompletude,espelhado de forma tão bela poeticamente:
"Só metade tem a luz
Só a luz é sempre em metade
A do teu rosto
Não cobre minha face"
A tua poesia é um espaço que sempre gosto de ler,sentir e guardar na minha alma, as preciosidades são guardadas sempre na nossa alma.
Beijos grandes,amiga
bonitas as palavras que
bonitas as palavras que escreves-te
tocantes até...
sentir e guardar na minha alma, as preciosidades são guardadas sempre na nossa alma
assim, eu guardo tuas linhas.
obrigada, por sempre estares e seres sempre tao "tu"
Beijo Grande
Li alguns dos
Li, MariaButterfly, alguns dos teus poemas e respetivos comentários que subscrevo...
Talvez tenha encontrado uma matriz na tua linha poética ou talvez não.
Atrevo-me a expressar que o sujeito poético é nostálgico, sentindo-se sempre incompleto,
como o caso deste poema em que enfantizas "só metade".
É um sentir (quase) inerente a almas muito sensíveis. O riso pode disfarçar o choro silencioso...
Sempre versos de encantar pelas temáticas e pela evocação imagética que provocam.
Prometo ler-te mas para comentar (como gosto) falta-me sempre tempo!
Bjo
sim nóstalgico sem
sim nóstalgico sem dúvida...
quantos risos se escondem numa lágrima?
(talvez tenhas encontrado a matriz)
obrigada pela tua presença e palavras!
Beijo
lobo
Gostei
abraço