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A Verdade da Alma que habita em Mim
Nas portas fechadas
Quebrei as janelas
Reflexo ainda sem nexo
Que espero aqui
Passada a primeira porta,
Atravessadas mais duas.
Desci a escadaria,
Sem lembrar do caminho deixado pra trás
Escada a
escada
Estranho era o pátio que me aguardava,
O céu era seu tecto.
(Vi- te caído em figuras que nunca vi
Guardados tesouros talhados
Pedras com vida
De um passado.
Coração cinzelado
Sem saber, era o meu
No meio das talhas já gastas
No meio das silvas)
Como poço que tem água
Tudo ali me contou
Pela primeira vez,
vi a verdade da Alma que habita em mim.
Nas janelas abertas
Atravessei como portas
Em escadaria
Que desci
Estranho foi o tempo que senti.
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Poesia :
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Comentários
Maria Que belo poema uma
Maria
Que belo poema
uma contrução impecável
Fiquei maravilhada
nem precisas entender.
beijos

obrigado, mas já me
obrigado,
mas já me tinhas comentado nesta poesia!lol
não faz mal...
beijos
Boa tarde!
MariaButterfly
Uma poesia cheia de mistério e vida...esta linda destaco:
(Vi- te caído em figuras que nunca vi
Guardados tesouros talhados
Pedras com vida
De um passado.
Coração cinzelado
Sem saber, era o meu
No meio das talhas já gastas
No meio das silvas)
Beijos
obrigado, pelas tuas
obrigado, pelas tuas palavras,
beijo
MariaButterfly a sua poesia é
MariaButterfly a sua poesia é complexa sem ser densa, transportando-nos com ela degrau em degrau, ultrapassando cada etapa fazendo com que nos olhemos tambem, a nós proprios.
Parabens pelo momento
Sara
Ser complexo sem ser
Ser complexo sem ser denso...
(não sei ver...,avaliar a minha poesia)
mas gostei, como descreveste.
E que de certo modo, tenhas reflectido.
Obrigado,pelas tuas palavras e presença.
beijo
Querida Amiga
Um mergulho na profundidade da tua alma e passo a passo contactando com essa verdade, que é tua, em teu ser expressada,espelhada,refletida e sentida...
Refletida em mim, a minha emoção ao ler a tua poesia,amiga!
Beijos grandes
É bom saber que a nossas
É bom saber que a nossas palavras,
Conseguem chegar ao interior de quem as lê
Obrigado,por sempre estares e por seres assim...sempre tu.
Doce...
Beijos grandes
A verdade da alma
Ola menina!
Mais um excelente poema aqui deixaste.
Nas portas fechadas
Quebrei as janelas
Reflexo ainda sem nexo
Numa espécie de revolta, num tormento e sufoco. Diversas perspectivas.
- As janelas quebradas como sinal de um grito para libertarem a alma.
- A própria imagem reflectida nos vidros desfeitos, com lágrimas.
- A imagem de outrem permanecendo ainda, sem nexo.
- A imagem de dois seres num reflexo que para fazer sentido terá apenas um, porque dois já não são realidade.
Que espero aqui
De alguém que não volta mais.
De alguém que tarda em chegar.
Passada a primeira porta,
Atravessadas mais duas.
O percurso, a aprendizagem, o tumulto, a espera, a desilusão. Uma porta, outra porta… porque era normal abrir portas rumo ao futuro.
Desci a escadaria,
Sem lembrar do caminho deixado pra trás
Depois a descida (aos trambolhões), infligidos pela mágoa. Tão forte, que cresce uma névoa povoando os espaços da distância percorrida até então.
Escada a
escada
Estranho era o pátio que me aguardava,
O céu era seu tecto.
Sentimento a sentimento, lágrima a lágrima, estranho era o pátio (coração) como crivo furado, de correntes de ar arrepiantes, com um frio inexplicável. Um vazio tão grande como o espaço entre a terra e o céu.
(Vi- te caído em figuras que nunca vi
Como se um estranho ser que pensavas conhecer, agora diante de ti tivesse mudado como um camaleão, para cores que nunca lhe havias reconhecido.
Guardados tesouros talhados
Pedras com vida
De um passado.
Memórias e sorrisos guardados como pedras preciosas, como pedras no fundo do mar; como corais rodeados de peixes coloridos, numa transparência de alegria, tal os olhos mágicos pingando serenidade.
Coração cinzelado
Sem saber, era o meu
No meio das talhas já gastas
No meio das silvas)
Não sabias que era o teu. Talhado há muito tempo com uma certa ternura, não era assim que o imaginavas olhando-o. E essa tristeza ainda aumentada por estar colocado no meio das talhas gastas, perdidas, esquecidas, abandonadas. Recalcada fica assim ainda mais o desgaste do próprio bater do coração com a referência às silvas. A alusão ao abandono a que esse coração foi entregue.
Como poço que tem água
Tudo ali me contou
Pela primeira vez,
E então como o reflexo do rosto na água do poço, assim se mostrou o coração. Numa ondulação inquietante, de um palpitar sufocante (o mesmo que fechou portas e te fez quebrar janelas), e degraus, e passos e mais passos.
vi a verdade da Alma que habita em mim.
A verdade da alma, como uma fractura exposta que só tempo ajudará a curar? Que só o tempo ajudará no mínimo a diminuir.
Nas janelas abertas
Atravessei como portas
Em escadaria
Que desci
Estranho foi o tempo que senti.
E as janelas passaram a ser as portas, com escadaria, como a que encontrarias se fosses directamente pela porta. Diferentes, no entanto. Como diz o ditado: Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela.
Desceste, mas obviamente foi estranho o tempo em que sentiste. Há caminhos e espaços que por muito que pareçam iguais, serão sempre diferentes daqueles que queríamos realmente percorrer. Ou desejávamos. Não que fossem os mais certos ou não, mas os que queríamos realmente.
Olho-te nos olhos sem te olhar, e vejo na tua alma de tudo um pouco:
- Seja a mágoa e a dor.
- Seja a saudade e o amor.
- Seja o desejo e a revolta.
- Seja a esperança.
Ou um ponto de luz para a alma.
Sempre atento à tua poesia, mesmo quando não comento, eis que hoje aqui estou: como água num poço para olhares e vislumbrares um doce sorriso: o teu.
O que a tua alma tem realmente? SEDE, UMA GRANDE SEDE DE RESPIRAR PELOS POROS DA ALMA O SENTIDO DE SER FELIZ.
Beijinhos
rainbowsky
Obrigado, pelas tuas
Obrigado, pelas tuas palavras
Sabes bem, que gosto de te ter na minha poesia,
Gostei da análise que fizeste,
Especialmente desta frase:
O que a tua alma tem realmente? SEDE, UMA GRANDE SEDE DE RESPIRAR PELOS POROS DA ALMA O SENTIDO DE SER FELIZ.
Obrigado, por estares e por este comentáro que sempre me deixa feliz.
Beijinho