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Sapatos soltos
Os sapatos
Com as solas gastas,
Ficaram pelo caminho.
As palavras vazias
Não resistiram à força do vento.
Apenas alguns calos
Apenas alguma duvida.
Tempo que sobra
A cada volta do dia,
Preenchido com tristezas ou alegrias.
E a duvida que não deixa
O corpo e perturba a mente.
Será tudo em vão
Ou a sorte lhe dará,
Mais um dia de respiros vãos.
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quinta-feira, junho 20, 2013 - 21:46
Poesia :
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Comentários
Théo e Van Gogh.
Sapatos. Apenas meros acessórios que permitem-nos diversas interpretações. Variantes desde á importância que damos ao luxo, ou o desdém que um homem sem pés pode dar aos mesmos. Van Gogh e Théo, soa cômico tal tipo de comparação. Não é mesmo? Não era bem isso que o franzino pintor pensara. Em um de seus quadros, onde havia o esboço de um par de sapatos: um emborcado e o outro de pé. Estava a maior manifestação de dualidade sobre o que ser e o que era. Théo sempre fora um exemplo para Vincent. Vincent era o sapato de ponta-cabeça (igual ao jarro de barro de La Fontaine), Théo era o sapato normal (mas não o jarro de ferro da mesma Fábula. Este papel ficara destinado a Paul Gauguin). Após nossa breve introdução, fica a moral na qual alonguei-me um pouco até chegar o determinado ponto - sabe que tópicos são uma merda. Não necessariamente neste sentido. Portanto, faz-se necessário tal discorrimento - O importante a se dizer, não são quais tipos de calçados você usa. Isso sempre será indiferente. E sim, até onde seus pés descalços podem levá-lo. Ou seja, o problema não são os sapatos. Nunca o foram. São nossos pés.
Parabéns pelo poema. Gostei muito.