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Segredos que Matam
Silêncios escuros vestidos de ar fino
O mar sopra toda a luz nos meus olhos
E ficam as gotas de sal que chegam…
aos lábios quentes
Como se morte fosse mais uma…
noite sem estrelas
A Cruz da simpatia mais nua, o hino
Que me queima as mãos impotentes
Tremem-me nos ouvidos as palavras
as mais carinhosas
Como se fossem varejeiras
sem destino, ao acaso
E eu tenho apenas por afecto, por destino
Mais uma corda branca sobre o armário
Feita do linho mais áspero, estopa crua
que tu mordeste um dia
Para no final te poder cantar,
balançando da oliveira…
A ultima melodia…
Poema com formato inspirado no estilo experimental do Giraldoff e Sophie G, bem haja a ambos. (mas o tema não, como é obvio) ;-)
Beijos e abraços.
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Poesia :
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Comentários
Re: Segredos que Matam
Muito obrigado a todos pelos comentários.
Em especial ao Filipe, que me fez inflar o ego ao agarrar nas minhas tolices ;-)
Mas ainda falta o comentário de mais uma pessoa que referi no poema, espero que leia em breve.
Beijos e abraços.
Re: Segredos que Matam
fantástica poesia, de desilusão na orla da morte
vou citar-te
"E eu tenho apenas por afecto, por destino
Mais uma corda branca sobre o armário
Feita do linho mais áspero, estopa crua
que tu mordeste um dia
Para no final te poder cantar,
balançando da oliveira…
A ultima melodia…"
mto bom
abraço
Re: Segredos que Matam
E que bem te saiu...
Quando queres até dizes umas coisas bonitas! :hammer:
Brincadeirinha...
Gostei! :-)
Beijinho...
Re: Segredos que Matam
Parabéns pelo belo poema.
Um abraço,
REF
Re: Segredos que Matam
Devo dizer q defendeste o estilo com distinção! Belo regresso!
"O mar sopra toda a luz nos meus olhos"
(...)
"E eu tenho apenas por afecto, por destino
Mais uma corda branca sobre o armário
Feita do linho mais áspero, estopa crua
que tu mordeste um dia"
Francamente bom!
Beijinho em ti mente obscura!
Inês
Re: Segredos que Matam
Obscuramente,
Como se morte fosse mais uma
Tremem-me nos ouvidos as palavras
Feita do linho mais áspero, estopa crua
Melodia em tom triste.
Belo poema
Re: Segredos que Matam
LINDO E TRISTE POEMA!
COM UM FINAL INFELIZ
Meus parabéns,
Marne