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E se acaso permitissem-nos deparar com um mundo desprovido de Homo sapiens,sapiens, sapiens...
Sinto que nossos ventos fossem mais brandos, estagnados na cronologia mesma.
Sinto que nossas águas fossem mais claras, cheias de vida, não fracionária a merce dos designos do crescimento.
Sinto que nossos mares fossem mais retroativos, resguardados logicamente, pelo direito de tempestivas corriqueiras.
Sinto que nossas matas vislumbradas do alto, por passáros e afins, aflorassem seu "um todo", seus contornos e entornos.
Sinto que não decorrera um extinção coletiva, exclusa, brutal, perante às outras espécies, e que a homogeneidade induzida, daria lugar a pluralidade natural heterogênea.
Sinto que nossos tímpanos seriam mais aguçados ao estralar dos gravetos ao ínves das buzinas e murmurar da cidade pulsante.
Sinto que nossas retinas gravariam mais cores, nossas narinas mais verdes.
Sinto que se o próprio "ser humano" coexisti-se em tal ficção, e o faria ao inverso e revelia dos Homo sapiens, sapiens, sapiens...
Poder-lhe ia se dar ao luxo de ser mais cruel, sobre o cerne do instinto.
Menos impiedoso.
Menos dissimulado.
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