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(sem título)

E tu
não me olhes assim
com olhos de medo que vão daqui
que ficam assim no fim de ti,
e eu aqui.

Se perguntares por mim
responde tu... Triste sina
inquieta, drástica. Mórbida.

Sónica; efémera
paisagem que tu com o olhar que deste
sombreias e tornas clara. Fatigada.

Forma desfocada que respira e enaltece
que esquece mas recorda
que palpita e não é hora
de recapitular a vida...

VIDA
VIDA
VIDA

Talvez seja só o sem ser,
por isso, contigo, em ti, sem nada.

NADA
NADA
NADA

e no fundo TUDO.

Não, não me olhes assim
com os olhos de leão enfurecido,
enraivecido, estupidamente descontrolado
como que se me dissesses: amo-te.

Sim, olha-me assim,
com esse ar de desprezo. Esse
pouco zelo.
Esse desinteresse.

Fascina-me, tal como a ti,
a reação do amor. Realço
mais do que tu esse sentido de dor.
Afirmo mais do que todos o saber que dói
por detrás do florido que cerca
amansa e destrói a tristeza feliz de estar tudo bem.

Contemplo mais do que o nada.
Invento enquanto tenho estrada.
Caminho e não encontro mais nada.
Retorno - reencontro - regresso à alvorada.

Paisagisticamente sou e fico, só.
Mas... se só sol está a florir,
só sonhar é fugir... e então fujo.

 

Submited by

quinta-feira, fevereiro 10, 2011 - 07:58

Poesia :

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DiogoDias

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Membro desde: 06/22/2010
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Pontos: 14

Comentários

imagem de Ana Wolfart

Eu fujo algumas

Eu fujo algumas vezes!

Adorei

Parabéns

Ana Wolfart

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