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(sem título)
E tu
não me olhes assim
com olhos de medo que vão daqui
que ficam assim no fim de ti,
e eu aqui.
Se perguntares por mim
responde tu... Triste sina
inquieta, drástica. Mórbida.
Sónica; efémera
paisagem que tu com o olhar que deste
sombreias e tornas clara. Fatigada.
Forma desfocada que respira e enaltece
que esquece mas recorda
que palpita e não é hora
de recapitular a vida...
VIDA
VIDA
VIDA
Talvez seja só o sem ser,
por isso, contigo, em ti, sem nada.
NADA
NADA
NADA
e no fundo TUDO.
Não, não me olhes assim
com os olhos de leão enfurecido,
enraivecido, estupidamente descontrolado
como que se me dissesses: amo-te.
Sim, olha-me assim,
com esse ar de desprezo. Esse
pouco zelo.
Esse desinteresse.
Fascina-me, tal como a ti,
a reação do amor. Realço
mais do que tu esse sentido de dor.
Afirmo mais do que todos o saber que dói
por detrás do florido que cerca
amansa e destrói a tristeza feliz de estar tudo bem.
Contemplo mais do que o nada.
Invento enquanto tenho estrada.
Caminho e não encontro mais nada.
Retorno - reencontro - regresso à alvorada.
Paisagisticamente sou e fico, só.
Mas... se só sol está a florir,
só sonhar é fugir... e então fujo.
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Poesia :
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Comentários
Eu fujo algumas
Eu fujo algumas vezes!
Adorei
Parabéns
Ana Wolfart
se quiseres passa por aqui, ok? :)
http://www.facebook.com/notes/diogo-dias/cigarrosolharestrafegonevoeiroe...