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Ser que vive
Que raiva se apodera de mim.
Cada parte do meu corpo quer gritar,
Revolta-te, revolta-te e grita.
Não me olhes, não me vejas assim.
Irei levantar-me e aí vais ver,
Aí, todos vão ver.
Não estou em mim,
Não sinto o que sinto.
Tudo parece doer, tudo me arrasta.
Solta-te, não te prendas mais.
Não te enroles, deixa que te olhem,
Deixa que te vejam.
Não quero,
Não quero e nego-o vezes sem conta,
Não me censures, apenas sou eu.
Sou papel,
Sou papel branco
E nenhuma tinta paira em mim.
Serei sempre este papel?
O meu corpo não chegará a gritar?
Não respondo à minha ignorância.
Tu aí! Não me conheces,
Mas responde-me,
Olha-me e responde-me.
Quero respostas a esta podridão,
Quero respostas a esta solidão.
Não me censurem, sou eu,
Um ser que vive e não vê.
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Comentários
Gostei do poema, o que
Gostei do poema, o que sentis-te escreves-te e isso é o que faz ser fantastico.
É triste mas não é por causa disso que é menos bom.
Eu gosto! Tens agora é que por mais poemas.
Um dia vas ser uma escritora a maneira :p
Beijo* Lyb