Ser que vive

Que raiva se apodera de mim.
Cada parte do meu corpo quer gritar,
Revolta-te, revolta-te e grita.

Não me olhes, não me vejas assim.
Irei levantar-me e aí vais ver,
Aí, todos vão ver.

Não estou em mim,
Não sinto o que sinto.
Tudo parece doer, tudo me arrasta.

Solta-te, não te prendas mais.
Não te enroles, deixa que te olhem,
Deixa que te vejam.

Não quero,
Não quero e nego-o vezes sem conta,
Não me censures, apenas sou eu.

Sou papel,
Sou papel branco
E nenhuma tinta paira em mim.

Serei sempre este papel?
O meu corpo não chegará a gritar?
Não respondo à minha ignorância.

Tu aí! Não me conheces,
Mas responde-me,
Olha-me e responde-me.

Quero respostas a esta podridão,
Quero respostas a esta solidão.

Não me censurem, sou eu,
Um ser que vive e não vê.

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Tuesday, June 14, 2011 - 19:52

Poesia :

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Laura_alexandra_

Laura_alexandra_'s picture
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Comments

andrade18's picture

Gostei do poema, o que

Gostei do poema, o que sentis-te escreves-te e isso é o que faz ser fantastico.

É triste mas não é por causa disso que é menos bom.

Eu gosto! Tens agora é que por mais poemas. 

Um dia vas ser uma escritora a maneira :p

 

Beijo* Lyb

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