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SILÊNCIO
Cai a noite e vem o silêncio.
Oferta-me teu ombro amigo.
E entre lágrimas de desesperança,
Revejo fotos de um álbum antigo.
A mente reserva toda lembrança.
Todo o tempo que se’svai a cada passo.
E entre lágrimas de desesperança,
Revejo meus caminhos, e me desfaço.
Sofro outra vez, sem sentido.
Basta-me um gesto, um só momento,
E a flor desabrochada num sorriso,
Falece, desfolhada ao vento.
Recaio em repetidas palavras.
Recostado no silêncio, calo-me.
Vejo o outono e toda sua fúria,
E como o jardim primaveril, despedaço-me.
Outra noite, outro silêncio inútil.
Restam lamúrias e a alma esfacelada.
E entre lágrimas de desesperança,
Relembro, escrevo e mais nada.
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Poesia :
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Comentários
Re: SILÊNCIO
Um poema muito triste. A dor profunda, um homem prostrado e entregue a ela. A incompreensão da dor que tantas vezes nos acompanha...
Triste, mas belo! :-)
Beijo,
Clarisse
Re: SILÊNCIO
Recaio em repetidas palavras.
Recostado no silêncio, calo-me.
Vejo o outono e toda sua fúria,
E como o jardim primaveril, despedaço-me.
Poema sentido como folhas caídas no outono de momentos tristes!!!
:-)
Re: SILÊNCIO
Isto me cai de verdade sobre a alma como poesia ... das favoritas. Isto é o que me cai alma afora sem poder ditar.
Beijos poéticos!!!
Re: SILÊNCIO
Ainda bem que só te resta escrever pois este poema está fantástico, gostei muito da analogia entre a alegre memoria da primavera e o outono.
;-)
Re: SILÊNCIO
no silencio, os sons assolam o tempo
transformam murmúrios em vento.
É sempre um prazer ler seus belos poemas.
Abraço.
Vitor.
Re: SILÊNCIO
Ainda bem que nos resta escrever. Pelo menos isto nos acompanha até a derradeira hora.
Beijos, sempre um prazer ler-te.
Re: SILÊNCIO
Olá caro poeta Beto
É no silêncio da alma
que nos despedaçamos e
nos juntamos para junto
com o coração a saudade
somarmos...Embora triste
uma beleza de poesia..
Beijinhos no coração