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A SOLIDÃO DAS MULHERES POETAS
Faço versos
Como quem ora,
Desfiando o tempo
Esse infinito terço,
Entre os cinco dedos
Dessa minha mão.
Como essas notas
Que eu ofereço,
Pequenas contas
De uma emoção.
Eu
Faço versos
Como quem chora
O pranto eterno
Mãe da noite escura,
Que perde o filho
Quando rompe o dia,
E em desespero
Vê chegar a aurora.
Eu
Faço versos
Como quem mora
No leito triste
De uma câmara fria,
Compondo um tecido,
Versos de agonia,
Neste curto espaço
Onde só cabe agora,
O aço,
A lâmina dura
Que em mim demora.
Dor que me carrega
Madrugada afora,
Numa viagem cega
Mal que não tem cura...
Eu faço versos como quem chora De desalento... de desencanto... Fecha o meu livro, se por agora Não tens motivo nenhum de pranto. Desalento, Manuel Bandeira
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Poesia :
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Comentários
Re: A SOLIDÃO DAS MULHERES POETAS
Criativo e muito inspirado!!!
:-)
Re: A SOLIDÃO DAS MULHERES POETAS
Prezada Isabor:
Independentemente de sexo, todo o poeta é solitário no fazer poético.
Gostei dos teus poemas em verso livre.
Nos sonetos, alguns deles de muito bom nível, pareces estar presa à camisa-de-força da metrificação.
Um grande e fraterno abraço do
Paulo Monteiro
Re: A SOLIDÃO DAS MULHERES POETAS
Belo e triste.
Como compreendo este poema...
Bjs
Re: A SOLIDÃO DAS MULHERES POETAS
E fazes bem, porque descarregas emoção nos versos q fazes e porque nos presenteias com essa descarga, que arranjas harmoniosamente, para que não nos sintamos "sanitas".
Gostei
bjs