CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Sonho Terapia III
Ensinei-a a retirar do coração os ovos sem gema,
a beber a clara com uma palhinha feita de vidro fosco de garrafa. Indiquei-lhe onde ir buscar a rede fina, para peneirar os fantasmas da farinha. Levei-a à praia para ir buscar o açucar em caramelo bronzeado num dia bem quente, quase em ebulição.Derreti-lhe a manteiga contra a pedra polida da lareira sem fim,
juntando-lhe leite materno da quinta que fica no horizonte... Peguei-lhe nas mãos e numa colher de pau de bambu liso,e em espiral mexemos tudo, sentados na varanda,aromatizando a massa com maresia e uma pitada de sal,como se fosse a vida com fermento numa forma a crescer,e no fim da delícia terminada saboreá-la sem medo, sem medo de veneno e de almas impuras que aí pudessem nascer.
.
Partilhá-la com ambos os lados da vida: a tristeza molhada e a felicidade com sede. Dar as mãos a cada uma delas e conseguir sobreviver, pendendo de lado para lado,mas com a felicidade sempre, sempre a sobressair. Quando tal não acontecer junta chocolate e um copo de água,nascerá o teu amigo diferente na pele mas igual na saudade e por vezes na mágoa. Passeia com o tempo e devora o nada,enche a alma de sonhos e respira o mais doce amor;e mesmo
que o percas e nunca mais possas sorrir, abre as asas e voa,voa para perto de mim! há sempre um sonho por mais distante que seja, mesmo que nunca se possa concretizar,só tens é de vibrar e amar, mesmo sem o puderes fazer...
rainbowsky
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1056 leituras
Add comment
other contents of rainbowsky
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Desilusão | Na dobra dos beijos | 4 | 3.649 | 03/13/2018 - 15:46 | Português | |
Poesia/Tristeza | Aquela outra lágrima | 11 | 3.987 | 03/10/2018 - 09:42 | Português | |
Poesia/Dedicado | Posso falar-te... | 4 | 2.464 | 03/08/2018 - 17:10 | Português | |
Fotos/Outros | Grito de melancolia | 1 | 5.330 | 03/08/2018 - 17:10 | Português | |
Poesia/Tristeza | Escreves ou não? | 5 | 2.867 | 03/08/2018 - 17:08 | Português | |
Poesia/Tristeza | Frieza | 3 | 3.028 | 02/27/2018 - 08:52 | Português | |
Poesia/Intervenção | Gestos relevantes | 1 | 2.603 | 01/30/2012 - 23:02 | Português | |
Poesia/Tristeza | Mais que uma viagem | 1 | 3.470 | 12/26/2011 - 23:44 | Português | |
Poesia/Desilusão | Volátil - Parte III de III | 2 | 2.545 | 12/22/2011 - 13:59 | Português | |
Poesia/Desilusão | Volátil - Parte II de III | 2 | 3.183 | 12/22/2011 - 13:41 | Português | |
Culinária/Bolos | TARTE DE MAÇÃ DO RAIN | 1 | 3.868 | 11/28/2011 - 00:34 | Português | |
Poesia/Desilusão | Volátil - Parte I de III | 8 | 2.698 | 11/23/2011 - 13:42 | Português | |
Poesia/Tristeza | Delírios | 1 | 2.820 | 11/08/2011 - 18:42 | Português | |
Poesia/Tristeza | A verdade chega | 3 | 3.490 | 11/01/2011 - 13:29 | Português | |
Poesia/Tristeza | A dimensão | 1 | 3.491 | 10/27/2011 - 20:31 | Português | |
Poesia/Tristeza | Formas difíceis | 3 | 3.616 | 10/25/2011 - 14:07 | Português | |
Poesia/Tristeza | Sanguessugas transversais | 0 | 3.334 | 09/01/2011 - 20:12 | Português | |
Poesia/Tristeza | No avesso da alma | 2 | 4.210 | 08/20/2011 - 22:27 | Português | |
Poesia/Tristeza | Luz fugitiva | 2 | 4.088 | 08/15/2011 - 20:35 | Português | |
Poesia/Tristeza | VIOLA ODORATA | 1 | 4.184 | 08/05/2011 - 23:23 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Murmúrio e subtileza | 6 | 2.423 | 07/18/2011 - 18:44 | Português | |
Poesia/Tristeza | Sentimento | 2 | 3.425 | 07/10/2011 - 11:52 | Português | |
Poesia/Desilusão | Correndo para o abismo | 2 | 3.078 | 06/27/2011 - 23:52 | Português | |
Poesia/Meditação | O campo da alma | 4 | 4.045 | 06/14/2011 - 11:32 | Português | |
Poesia/Intervenção | Défice geométrico | 1 | 3.143 | 05/03/2011 - 21:49 | Português |
Comentários
Re: Sonho Terapia III
Rain,
Esta terapia do sonho justifica a partilha:
"Peguei-lhe nas mãos e numa colher de pau de bambu liso,e em espiral mexemos tudo, sentados na varanda,aromatizando a massa com maresia e uma pitada de sal,como se fosse a vida com fermento numa forma a crescer,e no fim da delícia terminada saboreá-la sem medo, sem medo de veneno e de almas impuras que aí pudessem nascer."
Uma receita de vida, com ingredientes naturais de amizade!
Choramos e sofremos, mas sempre vivos!
Beijinho
Carla