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Sou o meu algoz

Forte é o mar!
Eu por mim…sou frágil
Logro de imortalidade

Luto contra a morte
mas acabo pó
Pasta de argamassa
Caveira sem ossos
pela fé acossada
pelos próprios passos
Desonra que talha
a alma cansada
Neste labirinto
em que me perdi
num fado indigente

Já trevas não vejo
Levito por cima
da minha cegueira
da minha carcaça
deste corpo inerte
jogado para canto
À espera do dia
em que eu mesma seja
o meu maior algoz
juíz ou carrasco

Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
natural: Setúbal

Submited by

quarta-feira, fevereiro 10, 2010 - 23:16

Poesia :

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Nanda

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Comentários

imagem de mariacarla

Re: Sou o meu algoz

Forte á o mar... e ele que tanto inspira! O poema ficou tão bonito...

"Já trevas não vejo
Levito por cima
da minha cegueira
..."

Um beijo grande

Carla

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Sou o meu algoz

Nanda.

Nós carregamos nas costas o "pecado original".

Um poema verdadeiro.

Parabéns,
Roberto

imagem de angelalugo

Re: Sou o meu algoz

Nanda minha querida amiga

Por vezes somos um pouco severos
conosco, mas a vida é linda e, é
olhando para dentro de nós mesmos
que vemos o quanto somos importantes
em nossa vida....
Um triste poema, mas de uma beleza
estonteante pela sensibilidade de
sua alma....

Beijinhos no coração

imagem de Angelo

Re: Sou o meu algoz

As palavras só têm sentido quando são lidas!
Este é mais um de entre tantos,
lindos poemas...

Os meus parabéns amida
Um grande beijo Alcochetano para ti Nanda
Melo

imagem de MarneDulinski

Re: Sou o meu algoz

LINDO POEMA, GOSTEI!
MEUS PARABÉNS,
Marne

imagem de apsferreira

Re: Sou o meu algoz

Uma análise dura, de quem conhece
a vida e sente-se cansada. E, um pouco,
amargurada, com ela, talvez.
Um texto, muito bom,
em minha opinião.
:-)

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