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(In)Coerências
Abstenho-me dos dizeres
De falar do que não vi
De testemunhar em vão
De bater com a mão no peito
Sob a fé que não sinto
O credo que não professo
E as falsas juras que invento
Tudo em nome do bom senso
Dane-se o que chamam de moral
E os bons samaritanos
Cansei de carnavais e adventos
De hipocrisia e cães sarnentos
Se alguém disser que eu disse
Eu nego, sob o escudo que me protege
Mas o que ainda não confessei é o medo
Que eu tenho da minha (in)coerência
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sábado, julho 2, 2011 - 12:28
Poesia :
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Comentários
Um poema reflexivo com uma
Um poema reflexivo com uma boa e refrescante dosagem de humor na tua sempre especial poesia...
Gostei muito!!!
Beijo
Dane-se o que chamam de
Dane-se o que chamam de moral
E os bons samaritanos
Cansei de carnavais e adventos
De hipocrisia e cães sarnentos
Quantas vezes pensamos nisso.. "Cansei de carnavais e adventos"!
"Dane-se o que chamam de moral". Por vezes temos mesmo de quebrar certas barreiras para saber a diferença entre certo e errado.
Muito bom poema,
Atenciosamente,
http://opintordesonhos.blogspot.com