CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Supondo-me desperto
Despertei não sei do quê nem como,
Se ainda durmo um tardio febril sonho
Vestido a luto ou se desperto a mando
De alguém morto há séculos e por falecer
Do mesmo mal que me anima ainda pés e tronco
E em que nada combina com vida, nem ar aliado
Ao movimento de sombra e luz que me perdure,
Inútil a alma que, se existisse seria cinza, pó terra
Acabando por se perder na penumbra alada
Desse neutro, negro outro lado, não sei porquê,
Nem onde, mestiça margem d’outro homem,
Vestida a manga, só no decote o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
Maldigo o destino, coso-me ao último, tomara certo,
Não falsa ideia final, do inútil que sou, supondo-me
Desperto, sem uso nem posto, confundo-me
Com as pedras que acariciam meu estéril rosto
E se alinham nas mãos e não no gesso do grotesco busto.
Jorge Santos 06/2019
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2753 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Aquando dormem as estrelas, o céu rebola … | 1 | 225 | 02/22/2018 - 17:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | arch-au-ciel | 0 | 4.413 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | aresta ou | 10 | 4.664 | 11/28/2018 - 17:38 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Arrimal | 11 | 4.198 | 03/24/2018 - 20:07 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | As estradas fora d’alcance … | 0 | 722 | 02/01/2018 - 10:52 | Português | |
Poesia/Geral | As estradas fora d’alcance … | 10 | 1.355 | 03/24/2018 - 20:11 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | As estrelas, os Estrôncios e os Sonhos. | 39 | 2.987 | 11/28/2019 - 12:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | As estrelas, os Estrôncios e os Sonhos. | 10 | 748 | 03/20/2018 - 19:33 | Português | |
Poesia/Geral | Às outras coisas que de mim conheço... | 0 | 1.399 | 11/20/2013 - 16:46 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | As palavras apaixonam-me | 0 | 177 | 11/24/2023 - 10:06 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | As palavras que me Fitam | 10 | 433 | 03/20/2018 - 18:19 | Português | |
Poesia/Aforismo | as vezes | 4 | 1.326 | 02/28/2018 - 13:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | as vezes | 10 | 3.800 | 03/23/2018 - 10:48 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Às vezes | 2 | 436 | 02/23/2018 - 10:03 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ás vezes quebro (Hitler puff … ) | 1 | 339 | 02/22/2018 - 16:47 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Asa calada | 0 | 5.060 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Poesia/Desilusão | Asas d' | 1 | 1.059 | 02/28/2018 - 18:24 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | Asas d' | 0 | 5.878 | 11/19/2010 - 19:23 | Português | |
Poesia/Geral | assim assim... | 2 | 1.517 | 02/28/2018 - 17:40 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | assim assim... | 0 | 3.924 | 11/19/2010 - 19:26 | Português | |
Poesia/Geral | Assino: DEMO | 2 | 1.600 | 02/01/2018 - 10:48 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | até ao adeus | 0 | 1.597 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Poesia/Geral | Até que mais seja | 33 | 1.079 | 02/17/2022 - 11:28 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | atlhleta | 10 | 3.003 | 11/28/2018 - 17:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Atrás de mim Gigantes | 200 | 2.918 | 05/16/2019 - 11:16 | Português |
Comentários
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,
o tecido é curto, A glote é
o tecido é curto,
A glote é minha assim como a de todos outros
Sem glória, cantando “à capella”, o divino moribundo
E o grotesco aplaudido por milhões de varejas,