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Tu, lanças-me
Cravo a noite esquiva
na esponja liquefeita da artéria.
Pulverizo a respiração
com o oxigénio carbónico da tua ausência.
Deambulo na derivação do diafragma
quando me entorpeces a mente com silêncio.
Escondo as mãos geladas no casaco
para não ceder à tentação de estrangular o sonho.
Adormeço devagar
sobre as folhas quebradas nos tímpanos.
Converto-me em vazio
para sobreviver à multidão que me abraça.
Tu, lanças-me.
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terça-feira, fevereiro 1, 2011 - 16:44
Poesia :
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Comentários
excelente este poema que nos
excelente este poema que nos trazes amigo rain,
a ausência, ou a não presença, que nos remete ao turbilhão,
é a mão que não está na mão.
a boca que não está na boca
os olhos que não olham.
um abraço