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TUDO NASCE... TUDO MORRE

Admirava as chamas que crepitavam na lareira
Vi um cavaco em agonia, estava a ficar em cinza.
Nesse momento, pensei à vida, pensei à morte.
Pensei que essa madeira veio de uma arvore
Que brotou da terra, que cresceu, fez-se forte.
Como nós, também têm vida, têm o seu ciclo.
Do seu tronco brotam os ramos, dos ramos as folhas.
Vivem altaneiras e dão beleza à Terra.
Dão-nos sombra para nos podermos refrescar
Dão-nos o oxigénio para podermos respirar.
E o dia vem e ciclo começa a chegar aao fim
São abatidas, desfolhadas, cortadas sem piedade.
Mais tarde, vamos encontrá-las em nossas casas
Transformadas em móveis, transformadas em cavacos
Para nos aquecerem e nos darem a comodidade.
Como nós , elas morrem, acabam em cinzas
O homem em cinzas também ou em poeira
É assim a vida qur se queira ou não queira.
Chora-se pela pessoa que morreu
Não se chora a arvore que nos aqueceu,
Por ela ninguém se vai enlutar, ela...
Que nos ajudou a respirar, ela que purificou o ar!

A. da fonseca

Submited by

segunda-feira, março 10, 2008 - 12:41

Poesia :

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alberto

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Comentários

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Re: TUDO NASCE... TUDO MORRE

Querido poeta

Não tenho coragem de cortar um galho quanto mais
uma árvore, mas vou te dizer tudo nasce tudo morre
mas se ficarmos sem as árvores o planeta é que morrerá
não restará semente para se plantar...Nossa é uma
calamidade o que estão fazendo com as florestas..
se pudéssemos ouvir o lamurio delas nossos ouvidos
não agüentariam o choro constante de todas elas que
morrem a cada instante
Adorei seu texto....

beijinhos no coração

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Re: TUDO NASCE... TUDO MORRE

Obrigado Angela, basta ver o que estão a fazer na Amazonia, será uma catástrofe mundial se assim continua.
beijinjo Angela
A. dafonseca

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