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Tume(facto)
Olhadelas rabiscadas com dedos
Estancando uma gota escorregadia à face tumefacta
Ante o teatro extraído dum lacerar plangente
Os adeus se vão e vão em vão
Os ois olás não voltam mais nunca mais não mais
Os abraços não acenam mãos das mãos em mãos
E narizes simplesmente caem
Sacrificaram passados presentes futuros coalescentes
Há clamores das solas dos pés descalços
Em calçadas solitárias
Horas contorcem-se enlaçam-se sinistros coices
Tão como cavalos assustados arredios
É visto
Porto da solidão imune ao pecado
Via-o
Com olhos foscos
Quanto em tudo o mais
O feto atirado impiedosamente no útero das quinas paredes
Das expressões em pó, pus e gangrena
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Comentários
Tume(facto)
Olá! meu amigo Alcântara!
Tive dificuldades para interpretar seu texto, pelo visto, terei que voltar mais vezes
para entende-lo melhoir!
Um abração,
MarneDulinski