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Tume(facto)


Olhadelas rabiscadas com dedos
Estancando uma gota escorregadia à face tumefacta
Ante o teatro extraído dum lacerar plangente

Os adeus se vão e vão em vão
Os ois olás não voltam mais nunca mais não mais
Os abraços não acenam mãos das mãos em mãos
E narizes simplesmente caem

Sacrificaram passados presentes futuros coalescentes
Há clamores das solas dos pés descalços
Em calçadas solitárias

Horas contorcem-se enlaçam-se sinistros coices
Tão como cavalos assustados arredios

É visto
Porto da solidão imune ao pecado
Via-o
Com olhos foscos
Quanto em tudo o mais
O feto atirado impiedosamente no útero das quinas paredes
Das expressões em pó, pus e gangrena
 

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quinta-feira, fevereiro 10, 2011 - 22:33

Poesia :

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Alcantra

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Comentários

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Tume(facto)

Olá! meu amigo Alcântara!

Tive dificuldades para interpretar seu texto, pelo visto, terei que voltar mais vezes

para entende-lo melhoir!

Um abração,

MarneDulinski

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