CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Ultimato
Que se cale a Primavera!
Que desapareçam as flores!
Que adormeça a minha espera
Por um mundo sem cores!
Chega o negro do meu luto!
Basta o vermelho do meu furor!
Que morra de vez o defunto!
Que se cale a minha dor!
Desapareçam, memórias!
Desvaneçam, visões!
Rejeito as tuas glórias
Se as guardas em caixões!
Que se cale a tua voz!
Que rebente a minha cabeça!
Se até na morte me roubas a vida,
Que também ela anoiteça!
Que cessem os sonhos
Se eu tiver que te rever!
Que sufoque esta angústia
Que se cale o amanhecer!
Sucumbe, ó Primavera!
Escurece, ó lírio!
Que acabe a minha espera...
Que se cale este martírio.
Parte integrante do ainda-a-editar livro de poesia "Detrás da Sombra", com lançamento agendado para Novembro. (Obrigado aos leitores)
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 890 leituras
Add comment
other contents of anonimuzz
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Fotos/ - | 1942 | 0 | 1.231 | 11/24/2010 - 00:45 | Português |
![]() |
Videos/Arte | Lançamento do livro "Detrás da Sombra", na FNAC Alfragide - Últimas actuações | 0 | 1.248 | 11/19/2010 - 23:32 | Português |
![]() |
Videos/Arte | Lançamento do livro "Detrás da Sombra", na FNAC Alfragide - "Encore" dos músicos | 0 | 1.273 | 11/19/2010 - 23:32 | Português |
![]() |
Videos/Arte | Lançamento do livro "Detrás da Sombra", na FNAC Alfragide - Primeiras actuações | 0 | 1.366 | 11/19/2010 - 23:32 | Português |
![]() |
Fotos/Paisagens | Horizontes | 4 | 1.198 | 03/07/2010 - 15:27 | Português |
![]() |
Fotos/Monumentos | Pontos de Vista | 1 | 1.169 | 03/07/2010 - 13:22 | Português |
Prosas/Drama | Corredor Da Morte | 2 | 975 | 02/16/2010 - 03:51 | Português | |
Poesia/Geral | Segredos da Noite | 9 | 888 | 01/31/2010 - 05:20 | Português | |
Poesia/Desilusão | Impossível | 4 | 794 | 11/02/2009 - 23:04 | Português | |
Poesia/Desilusão | Buraco Negro | 6 | 854 | 10/25/2009 - 16:40 | Português | |
Poesia/Dedicado | Na Profundidade Do Teu Olhar | 4 | 1.107 | 10/18/2009 - 08:08 | Português | |
Poesia/Tristeza | Click | 2 | 855 | 10/09/2009 - 07:09 | Português | |
Poesia/Aforismo | Entre passos, entre linhas (miiini-poema) | 4 | 932 | 10/02/2009 - 17:57 | Português | |
Poesia/Meditação | Os Sentidos do Medo | 2 | 925 | 09/28/2009 - 17:28 | Português | |
Poesia/Meditação | Poço | 2 | 927 | 09/28/2009 - 17:26 | Português | |
Poesia/Meditação | Divagação | 5 | 833 | 09/15/2009 - 02:25 | Português | |
Poesia/Alegria | Esperança | 4 | 979 | 09/15/2009 - 02:23 | Português | |
Poesia/Geral | Maré | 4 | 764 | 09/14/2009 - 20:34 | Português | |
Poesia/Tristeza | Ultimato | 6 | 890 | 09/13/2009 - 20:32 | Português | |
Poesia/Meditação | Distância e Saudade | 1 | 865 | 09/13/2009 - 04:02 | Português | |
Poesia/Soneto | Dúvidas do Ser | 1 | 928 | 09/13/2009 - 03:58 | Português | |
Poesia/Desilusão | O Preço da Mentira | 5 | 936 | 09/12/2009 - 14:11 | Português | |
Poesia/Amor | Dormente | 2 | 896 | 09/12/2009 - 03:52 | Português | |
Poesia/Tristeza | Súplica Tardia | 6 | 885 | 09/12/2009 - 01:14 | Português | |
Poesia/Amor | Preto No Branco | 3 | 885 | 09/11/2009 - 22:33 | Português |
Comentários
Re: Ultimato
Anonimuzz,
Fúnebre sim...Mas ao mesmo tempo belo jogo com as palavras que para mim fez com que a leitura fosse leve!
Destaco os versos abaixo, que são fortes, mas acredito que necessários para darmos a volta por cima! Parabéns!
"Chega o negro do meu luto!
Basta o vermelho do meu furor!
Que morra de vez o defunto!
Que se cale a minha dor!" :-)
Re: Ultimato
Obrigado Flavia e Giraldoff!
Re: Ultimato
Gostei muito! um tanto,quanto lúgubre,mas de ótima leitura.Abraço
Re: Ultimato
Obrigado pela leitura! Realmente, tenho de suavizar a minha escrita.
Re: Ultimato
anonimuzz!
Ultimato
Me parece um ultimato de um coração muito ferido muito desiludido!
MarneDulinski
Re: Ultimato
Realmente, escorre o sangue de uma ferida íntima neste poema. Mas não necessariamente uma ferida minha... Afinal, o poeta é um fingidor. Não sendo ainda poeta, esforço-me para alcançar a segunda parte da frase, fingindo que está tudo bem quando não está, por exemplo. Obrigado pelo comentário, novamente.