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A um horizonte
Lá, aonde mora meu pranto,
Há de ser, a casa de meus risos.
No auge, de ti; meus encantos.
Existe o valor que tanto preciso,
Como existem nos caminhos daqui,
Que se vão em encontro ao destino,
Se engajam aos caminhos de ti.
Tornando-me só; peregrino
Do tempo, traçando uma linha,
Que há de existir, em tu`alma e na minha,
Unindo nos nesse estado covarde.
Pois quem acha que amar é sorrir
Não chegou, nunca mesmo a sentir,
A dor fina, fria. O vazio que arde.
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quinta-feira, setembro 17, 2009 - 11:41
Poesia :
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Comentários
Re: A um horizonte
"Pois quem acha que amar é sorrir
Não chegou, nunca mesmo a sentir,
A dor fina, fria. O vazio que arde. "
Luís Vaz de Camões cantava:
"Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder. "
Parabéns!! Eu gostei imenso...
ana
Re: A um horizonte
Roberto,
"Lá, aonde mora meu pranto,
Há de ser, a casa de meus risos.
No auge, de ti; meus encantos.
Existe o valor que tanto preciso,"
Lindos estes versos! Gostei muito! ;-)
Re: A um horizonte
RobertoDiniz!
A um horizonte
Lá, aonde mora meu pranto,
Há de ser, a casa de meus risos.
No auge, de ti; meus encantos.
Existe o valor que tanto preciso,
Lindo, gostei,
M\arneDulinski