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É tudo uma questão de mãos
Em todos os segundos passados uso as mãos. Uso as mãos para sentir, uso as mãos para tocar, uso as mãos para acariciar.
Todos os momentos marcantes da nossa vida envolvem mãos. Não que as outras partes do nosso corpo não sejam relevantes. Todas elas têm a dura função de nos proporcionar vida. Mas as mãos…
Todas as emoções que sentimos recaem sob elas e através delas se transmitem. As mesmas mãos que servem para acariciar servem também para ferir.
Costumo olhar para as mãos como quem olha para uma montanha. À primeira vista tão difícil de alcançar como as mãos de quem muito desejamos e depois podemos escalá-la com a simplicidade de um lagarto. Assim como, dotados de humildade e amor, alcançamos as mãos da pessoa mais ausente que temos na nossa vida. Ausente até esse momento.
Para mim, o acto tão banal de dar as mãos continua a ser o mais verdadeiro e sublime de todos. Mais belo que o próprio beijo ou que o abraço.
Ao terminar a guerra apertam-se as mãos. Mãos…símbolo de paz!
Até numa discussão de pessoas que se gostam muito as mãos não param de se acariciar mutuamente. A minha mão na tua e a tua mão na minha. Mesmo sem notarmos, elas enlaçam-se tão meigamente. São mais verdadeiras que nós. E existe imagem mais bela do que essa? Duas partes indispensáveis de corpos diferentes formando uma parte só.
Dedo a dedo as mãos unem-se e dominam a saudade, a tristeza a solidão. Dedo a dedo as mãos dominam o mundo.
As coisas belas da vida passam pelas nossas mãos e é com elas que as saboreamos.
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