CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Olhares deambulatórios
Já nem o céu azul consigo ver. Na minha mente, ele adquire os tons do teu olhar. Sei que apenas eu o vejo assim. Porque o céu é azul.
Existem várias aves a sobrevoá-lo, atravessando, assim, o teu olhar. Certamente nem as vês. Mesmo elas te invadindo os olhos. Porque o teu olhar está reflectido no céu apenas para mim.
Mal nascem os primeiros raios de sol, lá está ele. Que olhar tentador, místico, persistente. Dói olhá-lo por causa da intensidade da luz. Então, aguardo pacificamente a chegada da lua. Altura em que já não magoa olhar teus olhos. Eles brilham na escuridão.
Como os distingo de entre as estrelas? É simples. As estrelas são pequenas e os teus olhos ocupam todo o céu. Ocupam todo o céu que eu consigo alcançar. Porque, apesar do teu olhar estar por toda a parte, o meu é pequeno de mais para o abranger a todos os instantes.
Há dias em que o procuro e não encontro. Mas sei que está lá. Vejo as aves a contornarem-te o rosto.
É só por isto que as aves alteram as suas trajectórias. Para evitarem bater contra os olhares que no céu andam perdidos, à deriva.
Por isso, quando olharem o céu e vislumbrarem aves a voar em linha recta é porque vocês não estão a olhar com atenção e não vêem olhares perdidos.
Há dias em que o nevoeiro nos cega. Mas logo virá a luz do sol. E a seguir a da lua, que já não magoa.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 500 leituras
other contents of Rosa Negra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Pensamentos | Quando falta o "eu" surge o "outro" | 0 | 476 | 08/31/2011 - 22:32 | Português | |
Prosas/Romance | Se | 0 | 452 | 08/31/2011 - 22:29 | Português | |
Prosas/Contos | Amor entre margens | 0 | 441 | 08/31/2011 - 22:18 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Lixeira - Génese da vida | 0 | 498 | 08/31/2011 - 22:16 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Prefiro gravar | 0 | 494 | 08/31/2011 - 22:14 | Português | |
Prosas/Romance | Às vezes sim, às vezes não | 0 | 703 | 08/31/2011 - 22:12 | Português | |
Prosas/Contos | Ele era um pintor... | 0 | 391 | 08/31/2011 - 22:10 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Análise ao amor | 0 | 530 | 08/31/2011 - 22:06 | Português | |
Prosas/Drama | Ser estranho | 0 | 510 | 08/31/2011 - 22:03 | Português | |
Prosas/Romance | Num banco de jardim, num dia frio | 0 | 537 | 08/31/2011 - 21:58 | Português | |
Prosas/Saudade | Tenho saudades tuas, não de ti! | 0 | 700 | 08/31/2011 - 21:57 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Olhares deambulatórios | 0 | 500 | 08/31/2011 - 21:55 | Português | |
Prosas/Romance | Estou em ti.Mas tão ausente. | 0 | 503 | 08/31/2011 - 21:52 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Ousadácia | 0 | 384 | 08/31/2011 - 21:51 | Português | |
Prosas/Pensamentos | É tudo uma questão de mãos | 0 | 358 | 08/31/2011 - 21:48 | Português | |
Prosas/Romance | Amo-te de longe, ou talvez só goste de ti | 0 | 593 | 08/31/2011 - 21:45 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A ignorância de ser ignorante | 0 | 484 | 08/31/2011 - 21:40 | Português | |
Poesia/Geral | Bailarina | 1 | 480 | 08/31/2011 - 18:01 | Português | |
Poesia/Fantasia | Teatro !? | 0 | 510 | 08/31/2011 - 16:26 | Português | |
Poesia/Amor | Amar | 0 | 384 | 08/31/2011 - 16:25 | Português | |
Poesia/Fantasia | Um sonho | 0 | 474 | 08/31/2011 - 16:23 | Português | |
Poesia/Amor | Forte ligação | 0 | 480 | 08/31/2011 - 16:21 | Português | |
Poesia/Meditação | Possibilidades | 0 | 349 | 08/31/2011 - 16:19 | Português | |
Poesia/Geral | Ervas daninhas | 0 | 495 | 08/31/2011 - 16:17 | Português | |
Poesia/Amor | Tu | 0 | 381 | 08/31/2011 - 16:16 | Português |
Add comment