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A camuflagem do réptil humano
Ele não queria ser notado pelos outros.
Sentia-se diferente e vulnerável. O que aconteceria se assumisse protagonismo? Podia ser comido. Devorado!
Já tinha visto tantas rapinas, doninhas e cães por ali, que seria arriscado sair da camuflagem.
E afinal a camuflagem era o seu abrigo. Se fazia parte da sua pele, então fazia parte dele. Dele enquanto ser. Do seu ser.
Por outro lado, o sol chamava-o. Sabia que precisava do sol. Quando não havia calor e só existia sombra, ele sentia o seu corpo definhar. Sentia-se mais pesado, sonolento e fatigado.
Estava tão dependente do sol…
… e se dependia do sol, então era porque o sol também fazia parte dele.
Nesse dia, a prudência e a imprudência, conviviam em harmonia. A harmonia era tal, que ele resolveu-se «expor», sem aparecer por completo, tão pouco.
Se a camuflagem não o tornava invisível de todo, então tornava-o irreal aos olhos de quem cobiça. Era um contorno de transparência ao sol!
Somente foi capturado por uma lente indiscreta que o revelou e eternizou.
Essa Emoção era instinto básico:
“Auto-preservação” … num cérebro reptiliano.
Sugestão:
http://worldartfriends.com/pt/club/foto/mimetismo-i
A.R.R.
in Pequenos Contos da Natureza e do Homem
Ricardo Rodeia
- Ricardo de Rá -
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Comentários
Camuflagem...
Li com prazer o texto. Bela metáfora!
Parabéns!
:)
Muito obrigado pela
Muito obrigado pela leitura.
Cumprimentos,
Ricardo.