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A DAMA QUE GOSTAVA DE CAMA II ( CONTO )

A dama que gostava de cama II


Aquela mulher andava pela rua, com pensamento no próximo homem que iria pegar, como caçadora que era, estava alerta selecionando possibilidades...
A dama da sociedade, que pela manhã havia resolvido todos os seus compromissos no seu escritório, fora também a 2 chás beneficentes pela tarde, agora estava a procura de emoção e prazer: Já eram 23:00 h e ela caminhava sem rumo certo, apenas tentando escolher o que mais lhe interessasse seduzir...
Vestira-se dessa vez, como uma verdadeira 'DAMA DA NOITE', deixando o lado dama da sociedade para trás:
Estava com um vestido preto, meias finas e sandálias altas, acompanhada de bolsa da mesma cor. Um carro parou e uma voz masculina, perguntou se ela fazia programa...
Ela disse então:
_ Não faço programa, só saio com quem eu escolho, não sou prostituta!
O carro arrancou. Ela sentou na beira da calçada, e passou a história de sua vida, desde a época em que ainda era só um pensamento na cabeça da sua mãe...
***********************************

Ela se chamava Cecília, nome dado pela mãe, Ingrid, em homenagem à cidadezinha do interior, ( Santa Cecília ) onde nascera.
A mãe, na época com seus 18 anos, jurara que se saísse daquela pequena cidade do interior, ganhasse a metrópole com sucesso e enriquecesse, dava esse nome para a primeira filha que tivesse, apenas se lembraria da cidade, quando a chamasse pelo nome...
E assim foi...

Ingrid, teve a oportunidade de fazer um curso para secretária executiva, já falava bem o inglês e arranhava no espanhol, bastava apenas um pouco mais de prática... Se inscreveu depois do término do curso, para uma vaga numa importante firma, na parte do escritório, no centro do Rio de Janeiro.
Foi escolhida entre 25 candidatas, porque era bem competente.
Dia a dia, caía nas graças de todos os colegas do escritório, inclusive do chefe:
Um solteiro de 35 anos, que se chamava Norman, filho de americanos, mas era brasileiro, com dupla cidadania.
Ele ficou bem satisfeito com o inglês influente que ela falava, e resolveu levá-la em uma viagem até New York, no escritório do seu pai. Ele assumiria os negócios também em NY, pois era filho único.
O pai já estava cansado, a idade pesava, além de ter ficado muito só depois da morte da esposa, 3 anos antes... Já contava 75 anos e queria finalmente 'se aposentar', chamara o filho então, sentia saudades de Norman, havia tempos que não o via, desde que fora para o Brasil abrir a filial da firma...
*******************************************
Norman disse para sua secretária:
_ Ingrid, você irá comigo nessa viagem, e quem sabe, até trabalhará na nossa matriz em NY... Tem passaporte? Se não tem, providencie o mais rápido que puder.
_ Sr. Norman, não tenho. Aliás, quando vim para o Rio, foi a primeira vez que saí de minha cidadezinha... Mas com certeza resolvo tudo rapidinho para essa viagem, além disso, seria maravilhoso poder trabalhar no exterior...
_ Sim, para uma pessoa do interior, realmente deve ser como um sonho realizado, não é? Mas ande, renove também seu guarda roupa para essa ida, porque o frio de lá, não é como o que estamos acostumados aqui, você sabe...
_ Claro que sei! Deve ser linda a neve, sempre quis pegar...
_ Bem, lá você terá oportunidade para isso. Além do mais, vamos pegar o começo do inverno em NY, poderá presenciar a primeira neve antes do Natal...
_ Nossa, estou ansiosa já!
_ Então vá, tire hoje e amanhã, para fazer suas compras e tirar os documentos necessários para me acompanhar.
Assim que seu passaporte estiver nas mãos, viajaremos.
_ Muito obrigada por essa oportunidade, talvez não tenha outra assim na vida...
Ele apertou a mão de Ingrid, e pode sentir um calor subindo pelo corpo... Isso mexeu com ele, naquela noite ele não dormiu.
Ela saiu da sala do chefe, quase aos pulos, e disse baixinho para si:
" Cecília, você será encomendada "...
*********************************************
Depois de muito trabalho para organizar, Ingrid fez tudo a tempo também para seu chefe.
Ingrid notara que ele a olhava diferente nos últimos dias, algo havia mudado, disso ela tinha certeza!
Só não sabia ao certo o que era... Mas desconfiava, notou que ela andava mais próximo dela do que o de costume, isso até rendeu comentários dos colegas de escritório:
_ Ingrid, tá com tudo, menina... O chefe anda se engraçando para o teu lado...
Sílvia disse, em tom de malícia.
_ Que nada! É só porque ele precisa muito que eu o ajude, por causa da nossa viagem...
_ 'Nossa viagem', olha só... Parece até um casal planejando as férias!
_ É maneira de dizer, você entendeu muito bem, não faça comentários maldosos, ele pode saber...
_ Certo, certo... Você é uma vencedora, amiga. Parabéns de coração...
_ Obrigada, Sílvia, mas estudei para isso.
Deu-lhe um beijo no rosto e saiu para tratar dos últimos detalhes, ela e o chefe, iriam no dia seguinte, no primeiro voo para NY.
************************************************

A viagem foi normal, embora Ingrid tivesse sentido um pouco de medo no começo, afinal era a primeira vez que voava...
Em certo momento, ela pegou na mão do chefe e apertou, quando a comissária avisou sobre uma pequena turbulência...
Foi algo institivo, porque ele sendo homem, poderia protegê-la, sentiu-se confiante ao seu lado, segurando sua mão...
Mas para ele, esse ato novamente fez levantar uma sensação de calor, por todo o seu corpo...
Ele a olhou dentro dos olhos, e notou como eram brilhantes...
Ela realmente era uma jovem linda, parecia indefesa pelo seu tamanho mignon, mas isso não fazia diferença, pois era de um encantamento sem igual...
Quando chegaram a NY, foram diretamente para a bela casa de 10 quartos do pai de Norman: Mr. Stevens.
Ingrid não pode deixar de comentar aquele mobiliário do século XIX, ela adorava antiguidades...
Norman explicou-lhe que o pai também. Por esse motivo, nada iria encontrar de contemporâneo na casa, apenas o notebook, no escritório e os aparelhos eletrodomésticos. Da mobília até obras de Arte, tudo era do século XIX...
O mordomo anunciou a chegada deles ao Mr. Stevens, que veio em sua cadeira de rodas até o hall de entrada recebê-los.
Ingrid não sabia da deficiência do pai de Norman, talvez ele não tivesse dito porque não gostava de falar do assunto... pensou.
O senhor estendeu a mão, gentil, e falou em inglês com Ingrid.
Ela respondeu devidamente, e com uma pronúncia muito boa. Ele fez inclusive um comentário sobre isso...
Saíram dali para o salão principal para continuarem as conversas. Parecia que aquele senhor conhecia Ingrid de muito tempo, tal a empatia que surgiu...
Depois, das malas serem levadas pelo mordomo para as suítes, jantaram e tomaram um cafezinho bem brasileiro... Somente depois disso, foram para o andar de cima da casa, para um bom banho e descanso.
O senhor Stevens, tinha um elevador próprio, que o levava até seus aposentos. "Foi uma noite agradável", pensou o idoso...
Havia muitos anos que não conhecia alguém tão simpática como a secretária de seu filho... Talvez fosse a hora de que Norman tomasse jeito, deixasse a vida de solteiro, e casasse...
Estudaria essa possibilidade, observaria Ingrid, nos mínimos detalhes e as situações onde ela e Norman estivessem juntos, para notar o grau de compatibilidade que existia entre eles... Se fosse com ele pensava, ela seria sua nora em breve, e lhe daria finalmente um neto ou neta...
**************************************************

E assim se dera...
Tudo se encaminhou com a benção do senhor Stevens, que deu um 'empurrãozinho' no relacionamento entre seu filho e a secretária, que acabaram por se apaixonar perdidamente, depois de uma noite de amor entre eles, regada ao vinho tinto, onde Ingrid perdera a sua virgindade (o que deixou Norman felicíssimo, porque em anos de sua vida de solteiro, nunca havia estado com nenhuma virgem, todas eram mulheres que passaram pelas mãos de vários outros homens, antes dele)...
Os pais de Cecília, eram Norman e Ingrid, que se casaram em NY, 6 meses depois de estarem lá, e tiveram logo no primeiro ano de casamento, a filha, que foi a razão do viver do senhor Stevens, até sua morte 5 anos depois, aos 80 anos.
Depois, transferiram a matriz para o Rio de Janeiro, para voltar a morar aqui, porque queriam que Cecília conhecesse o país que haviam nascido, e fosse criada ao 'jeito brasileiro'...
No calor dos trópicos ela cresceu. A jovem americana, não lembrava mais detalhe nenhum, de seu país natal... E era quente, muito quente, e veio a se transformar numa ninfomaníaca sem limites para seus anseios mais febris...

Uma mulher bem vistosa, a viu sentada na calçada e disse:
_ Quer companhia?
_ Nunca fui com mulheres.
Disse isso, sem olhar para o rosto da mulher.
_ Comigo você vai, Cecília.
Ao ouvir seu nome, ela se virou.
_ Como sabe meu nome?
_ Venho te seguindo, sei tudo sobre você.
_ Mas por quê?
Foi levantando com ajuda da mão que ela lhe estendia.
_ Porque me sinto atraída por você, desde que meu irmão me contou sobre a 'dama' que entrou no carro dele, e fez sexo. Depois eu só pedi a ele para me dizer como você era, e por onde ficava...
Cada vez que você transava com alguém no carro, eu estava perto observando, e... me masturbando por você...
Quero você Cecília, nem que seja uma única vez!

Sem dizer nada, Cecília a beijou, já passando a mão nas coxas desnudas da mulher, e alcançando a vulva que se encontrava úmida, meteu dois dedos ali, e ela rebolou nos dedos hábeis de Cecília. Cecília a beijava na nuca, ela lhe mordia o ombro, puxava o decote da blusa da estranha para o lado, e lambia os mamilos duros de tesão...
A mulher já a beira de um gozo ali mesmo no meio da calçada, disse então para Cecilia:
_ Vamos para meu carro, estou que não aguento mais me segurar...
Cecília calada, mas cheia de tesão, foi para o carro estacionado perto, e fizeram de tudo que duas mulheres podem fazer quando estão doidas de desejo uma pela outra:
Lamberam-se num 69 delicioso, beijaram-se ardentemente, chuparam os seios uma da outra, e masturbaram-se mutuamente, para gozarem juntas depois, lamberam os gozos e recomeçaram tudo novamente...
Foi assim por 2 horas e meia, até que saciadas dormiram juntas naquela noite, na casa da estranha, que só depois revelou o nome:
Era Ingrid, tal qual sua mãe...
( continua )

Fátima Abreu
 

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quinta-feira, agosto 18, 2011 - 13:44

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