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DIÁRIO DE UMA BISSEXUAL - O INÍCIO V

Como eu já devo ter afirmado antes, o sexo é um jogo e cabe-nos a nós decidir quem serão os jogadores. E quantos jogarão. Sim! Porque ninguém disse que tinha de ser unicamente a dois. E aprende-se tanto em grupo!
As pessoas têm propensão a achar grotescos, absurdos ou mesmo nojentos os swings, bacanais e outras experiências do género. Já o criticam quando feito a três, o que dizer quando envolve mais do que isso? Por isso adoro contar este tipo de experiências! Sinto-me diferente e aventureira. É verdade que também ouço todo o tipo de críticas quando as pessoas sabem ou desconfiam das minhas escolhas. Por muito discreta que eu tente ser, toda a gente gosta de falar e criticar. Se estás sempre com a mesma rapariga a divertir-te és lésbica, se sais com um grupo de rapazes já vais praticar algum jogo sexual perigoso.
Incomoda-me por vezes o que dizem, mas incomoda-me muito mais as pessoas não saberem o que significam as palavras que deitam da boca para fora.
Sim, até tenho jogos eróticos perigosos…e depois? Qual é o problema?
Antigamente existiam povos que se divertiam de uma forma que ninguém imagina. O prazer elevava-se a qualquer outra coisa no mundo. A luxúria governava. E só lamento não ter existido nesse tempo…
Não me lembro muito bem dos pormenores completos da primeira experiência desse género. Nem á quanto tempo aconteceu. Ou mesmo como começou. Lembro-me do olhar de anseio nos olhos deles. Não esqueço um olhar….principalmente se estiver recheado de perversidade. Quando parece despir-me. E lembro-me que era isso que me estavam a fazer, despir-me com os olhos.
Éramos amigos…graças a Deus sou uma pessoa rica em amigos de ambos os sexos. Dos pormenores sórdidos, esses, lembro-me dos que mais me marcaram. E já são muitos! Afinal, foi a primeira. Não me podia esquecer do melhor. O importante são os factos, não o porquê ou o como. O desenvolvimento é que mexe comigo.
Lembro-me de se aproximarem de mim, a meio de uma conversa. Um deles tocou-me ao de leve num seio, por cima da camisola. Acho que sorriu. Um sorriso cínico e obsceno. Foi quando senti o outro atrás de mim, enlaçando-me pela cintura e depois a morder-me o pescoço.
Nessa altura não me apercebi muito bem do que se passava. Sabia o que eles pensavam de mim. O quanto admiravam o meu corpo e o quanto não se importavam de me possuir se eu deixasse. Diziam-me muitas vezes que adoravam as minhas ancas…os meus seios…
A um certo momento, pareceu-me ouvi-los falar de uma rapariga qualquer mas não me apercebi da conversa. Estaria já com uns copos a mais no cérebro?
O que conta é que só me apercebi das coisas quando o elemento de quem eles falavam apareceu.
Tinha a minha altura, se bem me lembro, loira e de olhos vivos e azuis. Lembrava-me dela vagamente daquele grupo de amigos. Costumava aparecer uma ou duas vezes. Nem me conseguia lembrar o que fazia ali com aqueles dois e muito menos de onde ela surgira. Ia jurar que estávamos sozinhos.
Caminhou na minha direcção mas pareceu-me que nem era a mim que queria. Lembro-me de ter beijado o que me estava a acariciar o seio e de lhe dizer algo ao ouvido. E então apercebi-me que ela só o iria ter se aceitasse partilhá-lo connosco. Se todos pudéssemos entrar no jogo. E lembro-me de a ter ouvido dizer que não queria partilhar. Do olhar de desprezo que me lançou e da pergunta:
- Porque tem de ser ela? - Mas não me ocorre a resposta ao certo.
Talvez porque ele queria que assim fosse…
Coitada! Senti uma pena imensa. Tal como eu, estava ali às cegas. Não contava com aquilo. A diferença entre nós era que eu, pelo menos, estava preparada para tirar proveito da situação.
Acho que ela acabou por se conformar que eu entraria porque avançou para mim e sussurrou-me ao ouvido «Espero que ao menos valhas a pena!».
Se vali ou não, não sei. O que sei é que me trouxeram uma cadeira, onde me sentei em frente a um deles. Admirei-o desde a ponta dos pés até aos fios de cabelo. E é impressionante como só conseguimos realmente “ver” uma pessoa em alturas como aquela. Por mais que os conhecesse, só naquele momento estava a admirá-los com real atenção!
Para mim um rapaz não necessita de ser lindo. Basta ter charme. Sex-appeal. Pode ter a nota mínima de beleza mas nunca a mínima de erotismo. Admito que um bom “coro” me excita.
Saber estar.
Um olhar.
A forma de ser.
Mas não pensem com isto que me satisfaço com qualquer um. Ou que não ligo a um bom corpo. Ligo sim! Adoro um bom corpo musculado ou, no mínimo, atraente.
…Ordenou-me que o chupasse. E eu chupei.
Que tinha a perder?
Suguei-lhe o mastro com dedicação. Com alma. E ele ia gemendo e pedindo mais. Eu passava a minha língua pela ponta, de forma bem suave, e sentia-o a arrepiar-se de prazer. Descia pelo seu mastro em movimentos lentos e sinuosos.
E ao nosso lado, o casal de namorados fazia exactamente o mesmo, em movimentos sincronizados. Se eu parava, ela parava. Como se tudo dependesse de mim. Do meu desempenho.
Ele agarrou-me pelos cabelos e pediu o dobro. Ajudou-me nos movimentos, como se me estivesse a possuir a boca, e eu sentia-me realmente inspirada! As suas investidas eram fortes, forte a sua vontade…. Mas no entanto, de vez em quando ia olhando para ele. E foi num desses momentos que me apercebi dos olhares trocados entre os dois amigos. E ela também se apercebeu.
Para mim aquilo significava apenas uma coisa: era a vez de as meninas brilharem!
Eu aproximei-me dela. Não porque pediram, mas porque eu já sabia que queriam isso. Abri as pernas e sentei-me em cima dela. Os outros sorriram.
Afinal, eu já sabia porque me tinham escolhido. Porque eu já sabia o que devia ser feito.
Sem ordens.
Sem pedidos.
Sem comentários.
Inconscientemente, já estava tudo calculado.
Comecei por lhe passar a ponta da língua (a minha rica língua!), muito suavemente, pelo pescoço e senti a sua pele arrepiar-se. Com uma mão massajei-lhe um seio, muito carinhosamente, para ela saber o quanto eu valia a pena. Se a princípio não me queria ali, ia acabar por me desejar tanto ou mais do que os amigos.
Quanto a esses, bem, iam observando, excitados, ao mesmo tempo que acariciavam o mastro. Os seus olhares incentivaram-me a continuar e então, rocei-me nela o mais que pude, simulando o acto sexual. Foi quando eles se aproximaram para se juntarem á festa. Enquanto um se aproximou dela e quase a obrigou a engolir-lhe aquele mastro enorme, o outro olhou para mim e pediu-me unicamente para o masturbar sem tirar a minha atenção dela.
Foi o que fiz.
Numa mão tinha um seio, na outra o seu pau duro e vigoroso.
Creio que naquele momento eu era a única pessoa que não tinha ninguém a dar-me prazer. Mas isso não me preocupava. Nunca me incomodei com o facto de, muitas vezes, os parceiros tornarem-se egoístas. Eu adoro dar prazer. E saber que a outra pessoa está a saborear excita-me profundamente!
Além disso, sabia perfeitamente que naquele momento seria uma questão de segundos até as coisas mudarem. E mudaram mesmo!
Cinco minutos depois, estava eu numa cadeira sentada de pernas bem abertas e apoiadas nos ombros de um, a ser comida com brutalidade e ela, a montar avidamente outro. Os movimentos dela contrastavam com as poderosas investidas do meu par. Possuía-me como se a sua vida dependesse disso! E apertava-me os seios com enorme vontade. A outra, cavalgava no membro do rapaz com força. E gemia que nem uma doida! Queria-o. Estava ali porque precisava de o sentir dentro de si.
Alguns minutos depois trocamos. De par e de posição. Até porque me canso de fazer sempre o mesmo. E se antes era eu a ser controlada, passei eu a cavalgar feita desvairada, aquele tipo tão cheio de vontade…
Senti-o agarrar-me o traseiro e apertar-me ainda mais contra ele. Senti a sua boca a chupar-me o mamilo enquanto eu o devorava. E cada chupadela dele me despertava ainda mais vontade de cavalgar. E ia sendo mais bruta. Saltando com mais velocidade.
A outra ia sendo possuída com loucura e depressa teve um orgasmo. E ainda vi, momentos depois, ele a vir-se na sua boca….
O meu par queria acabar em grande. Agarrou-me nas ancas e foi ajudando nos meus movimentos. Forte.
Forte.
Mais e mais.
Quase….
Foi uma noite sem dúvida diferente!
E o meu par acabou por se vir nos meus seios. Uma obsessão qualquer por eles….
Simplesmente divinal.

 

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terça-feira, agosto 23, 2011 - 16:46

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