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Fénix

 

 

 

 

Quando a dor apertar e eu já não conseguir aguentá-la, partirei em busca de ti numa outra vida, num outro corpo, com o mesmo brilho de amor por ti no meu olhar, tu saberás quem sou morrerei e renascerei como uma Fénix, pois eu sou tua e tu és meu, cúmplices um do outro, só eu e tu, na nossa bolha.
Espera por mim, não chores eu vou voltar…….

 


-Muito bem senhorita! (ri) Está bem assim.
-Um pouco melhor. (ri)
Rosália mãe de Bianca chega com a respiração ofegante repreendendo Bianca.
-Menina, isso não é comportamento que se tenha. Peço desculpa Duarte, peço imensa desculpa!
-Não há que pedir desculpa Rosália, não somos estranhos. (sorri).
-Desculpa Duarte mas ela já é uma mocinha não pode ter esse tipo de comportamento como se continua-se a ter dez anos.
- Não se irrite com ela, Rosália não é mau comportamento mostrar o que se sente!
-Tudo bem, obrigado pela compreensão, mas não deve na mesma, fica mal para a reputação dela… Fica para jantar Duarte.
-Não sei se devo Rosália, disse a minha mãe que regressava a casa em breve.
-Fica Duarte, por favor! (pede Bianca)
Duarte não consegue ficar indiferente e negar este pedido, feito daquela forma suplicante e carinhosa, com aquela mistura de menina anjo e mulher, Bianca começara a ter sobre ele um certo domínio, uma espécie de dom de o fascinar e conseguir dele o que quisesse.
-Duarte já tens 40 anos (ri), a tua mãe sabe que estás bem com certeza, fica, fica, por favor fica!
-Como posso dizer-te que não? Já conseguis-te o sim miúda!
-Duarte não sou miúda! Porque toda a gente me chama miúda não sou miúda, sou uma senhorita. (Diz meio a sorrir meio amuada).
-Tudo bem senhorita.
-Gabriel vou mandar preparar o jantar acompanhas o Duarte a sala de estar? (Pede Rosália na sua forma educada e de voz meiga).
-Claro minha querida mas antes tenho de ir tratar de um assunto, tem de ser antes do jantar.
-Mas eu posso fazer companhia papá e assim o Duarte conta-me como são as coisas que não posso ver nem conhecer, que tu não deixas que eu conheça. (Rindo)
-Bianca prontificara-se a acompanhar Duarte, queria saber como era o mundo para além do que conhecia, para além do jardim e das paredes de sua casa, para além de Lisboa.
Duarte ficara nervoso por saber que ia ficar sozinho com ela sentia-se intimidado e de certa forma irritado nunca lhe tivera acontecido algo parecido, era Bianca a menina com mãos de anjo, a sua menina pequenina, mas ele não conseguia por muito que se esforça-se, ele não conseguia vê-la como tal.
Bianca agarra em sua mão e leva-o pelo jardim, dizendo que a lua tem luz suficiente para conversarem e o jardim é muito mais bonito que a sala (sorrindo).
Duarte temia que ela se apercebe-se do seu entusiasmo, nervosismo, fascínio, as pernas dele pareciam bambas, o seu corpo embriagado, embriagado por um sentimento que lhe dava prazer e gerava em si uma felicidade extrema de sentir Bianca ali junto dele, de mão dada, ela não tinha culpa, não se apercebera do que estava a acontecer era demasiado inocente para entender tal situação.
-Conta-me Duarte, conta-me que vês tu por esse mundo fora?
Duarte estava demasiado tonto para pensar, responder ou falar, mas com demasiado esforço consegui abstrair-se um pouco pelo menos para lhe dar a atenção que lhe exigia naquele momento.
- Cresces-te tanto Bianca!
-Tu continuas com o mesmo sorriso Duarte, esse teu sorriso sempre me transmitiu segurança.
-Pensei que já não te recordavas de mim, eras uma criança a última vez que me viste.
-Eu nunca te esqueceria Duarte, eu nunca te esquecerei (diz sorrindo de forma angelical). És demasiado importante para mim, mais do que imaginas, vais fazer sempre parte da minha vida, sempre, já estava na hora de regressares, esperei demasiado tempo por ti.
-O que? (Assustado)
- És o meu anjo protector.
-O quê? De que falas Bianca?
-Tudo a seu tempo, não, queiras saber mais do que eu.
-Não faz sentido o que dizes Bianca, que dizes?
-Não respondes-te as minhas perguntas iniciais! (Diz sorrindo despistando a confusão de Duarte).
-O mundo? O Mundo é…
Rosália aparece chamando para se recolherem até a sala de refeição enquanto o jantar começa a ser servido.
-Então Duarte a Bianca questionou-te muito? Ela é muito curiosa, gosta de apreender.
-Sim, um pouco.
Duarte ficara confuso, baralhado com o que Bianca acabara de lhe dizer, não entendia, nada daquilo fazia sentido, Bianca era uma criança quando ele partira, como pode ele ser tão importante para ela?
-Duarte! Duarte!
-Peço desculpa, estava distraído.
-Estavas a pensar em algo do mundo (pergunta Bianca.
Parece que Bianca não seria assim tão inocente, tão ingénua e aparentemente saberia de algo que Duarte não saberia.
Parecia que ela conseguia entrar na sua mente e ver tudo o que ele estava a pensar.
O jantar decorrera de forma calma e divertida, onde os temas foram variados e repetidos por Gabriel, Política, recordações, economia. Bianca passara todo o jantar observando Duarte, aquilo de certa forma intimidava-o, aliás toda ela o intimidava.
As horas foram passando, eram já duas da madrugada quando o jantar terminara, novamente Duarte é surpreendido pelo abraço apertado e caloroso de Bianca, novamente o deixa com o coração baralhado de sentimentos os quais nem mesmo ele conhecia.
Quando se deu conta a sua mão estava a segurar a cintura fina, delicada e esbelta de Bianca, foi inundado por um sentimento de desejo e ao mesmo tempo atrapalhação, era um simples toque, que numa outra circunstancia não teria qualquer outra importância, mas naquele momento tinha toda a importância do mundo, Duarte apercebera-se que tinha visto Bianca naquele mesmo dia e apenas naquele mesmo dia se apaixonara por ela, aparentemente isso seria grave Bianca era muito jovem e com toda certeza que n olharia para Duarte da mesma forma que ele olha para ela, mesmo que olhasse uma relação entre eles seria impossível. Duarte sentia-se preocupado, não podia estar apaixonado por Bianca.
 

 

 

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quinta-feira, julho 28, 2011 - 18:15

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