CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Fazer amor, e depois morrer...
O vagalume acabara de despertar-se de seu sono, bocejou um pouco e se espreguiçou.
É sempre assim, logo que o sol se oculta atrás da serra chega a sua vez de acordar.
Prepara-se para sair, abastecendo sua bateria para partir em busca de seu par sexual.
Pousa em algumas flores e se alimenta para suportar sua batalha de sempre.
Sai voando na altura das árvores, mantendo sua lanterna acesa no pisca-pisca.
Logo se encontra com outros vagalumes, mas, nesse pequeno grupo não havia fêmeas.
Ele pensa rápido: "Terei de escolher outra área, onde a concorrência seja bem menor".
Muda então sua direção e vai iluminar uma planície onde existem muito poucas árvores.
Olha para o céu e percebe que a lua está muito clara, quando passa a economizar sua energia.
Ao passar por um pequeno córrego, testemunha uma barulhenta festa de inúmeros batráquios.
Então, ele diz baixinho prá si mesmo: "Não posso passar mais baixo, senão, serei presa fácil."
Algumas horas já se passaram desde o momento em que ele deixou sua morada para voar.
Não seria aconselhável para ele distanciar-se muito mais de sua casa, então ele pousa por ali mesmo.
Ilumina daqui e dali, mas não consegue ter o sucesso esperado. Decide-se por retornar para junto dos demais.
Ao longe ele consegue avistá-los devido às lanternas acesas, que são diversas.
Passando novamente sobre a agitada festa dos batráquios ouve um alto grito: "Veja, minha gente, alimento!".
Mas, ele fica sossegado por estar bem alto para ser alcançado pelos sapos ou rãs.
Diminui bem a velocidade quando ouve um assobio de uma vagalume fêmea, e não demora a localizá-la.
Ela estava voando bem mais abaixo dele, colocando-se quase ao alcance dos batráquios.
O nosso vagalume altera o seu voo e rapidamente mergulha no espaço na direção daquela atraente fêmea.
Chegando bem próximo, diz a ela: "Olá, querida fêmea. Estava exatamente à sua procura".
Respondendo a ele, ela fala: "A noite está tão bela, mocinho. Vamos fazer amor?".
Enlouquecidos que estão, eles voam para seu ninho e logo consumam a tão aguardada felicidade.
Infelizmente, já era final de verão, e eles já se acasalaram, todavia, jamais chegarão ao outono, estação que virá logo a seguir. É a dura "Lei da Natureza", da reprodução das espécies ... Os vagalumes normalmente se acasalam no verão e antes que entre o outono, eles morrem.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1043 leituras
other contents of Agnaldo_Costa
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | Chuva na vidraça | 5 | 1.561 | 03/26/2011 - 11:00 | Português | |
Poesia/Alegria | Amanhecer no porto | 5 | 1.352 | 03/25/2011 - 22:40 | Português | |
Poesia/Paixão | Água & Vinho | 4 | 926 | 03/25/2011 - 22:32 | Português | |
Poesia/Fantasia | Voos ou sonhos? | 2 | 1.038 | 03/25/2011 - 22:23 | Português | |
Poesia/Geral | Manhã de sábado | 2 | 977 | 03/25/2011 - 22:18 | Português | |
Poesia/Fantasia | A bela e a fonte | 2 | 1.147 | 03/25/2011 - 22:03 | Português | |
Poesia/Alegria | Noite de Lua Cheia | 2 | 1.154 | 03/25/2011 - 21:55 | Português | |
Poesia/Alegria | Fim de Tarde | 4 | 915 | 03/25/2011 - 21:46 | Português | |
Poesia/Amizade | Todos os dias são dos amigos | 2 | 1.128 | 03/25/2011 - 21:41 | Português | |
Poesia/Haikai | Noite nua | 2 | 1.129 | 03/25/2011 - 21:38 | Português | |
Poesia/Haikai | Meiga donzela | 4 | 1.017 | 03/25/2011 - 21:36 | Português | |
Prosas/Contos | Fazer amor, e depois morrer... | 0 | 1.043 | 03/15/2011 - 08:47 | Português | |
Prosas/Contos | Mudando de Trajeto | 0 | 969 | 03/15/2011 - 08:44 | Português | |
Poesia/Paixão | Pensando em você | 0 | 931 | 03/15/2011 - 08:36 | Português | |
Poesia/Amor | Olhos sonhadores | 0 | 1.073 | 03/15/2011 - 08:23 | Português | |
Poesia/Amizade | Um dia urbano qualquer | 0 | 852 | 03/15/2011 - 08:16 | Português | |
Poesia/Dedicado | Divina mamãe | 0 | 1.031 | 03/15/2011 - 08:10 | Português | |
Poesia/Geral | A noite nunca dorme | 0 | 1.128 | 03/15/2011 - 08:06 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Irmãos que sonhei | 0 | 1.187 | 03/15/2011 - 08:03 | Português | |
Poesia/Fantasia | Nada que seja sobrenatural | 0 | 1.089 | 03/15/2011 - 07:59 | Português | |
Prosas/Outros | Os prazeres de cada um | 0 | 1.050 | 03/15/2011 - 07:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O troféu que se quer | 0 | 976 | 03/15/2011 - 07:47 | Português | |
Prosas/Saudade | Uma rua tão poética! | 0 | 992 | 03/15/2011 - 07:42 | Português | |
Poesia/Haikai | Suaves mãos | 0 | 988 | 03/15/2011 - 07:38 | Português | |
Poesia/Haikai | A Lua a correr | 0 | 988 | 03/15/2011 - 07:36 | Português |
Add comment