Fiel, fiel...

O Dinis, ainda furioso, olhava alguns segundos atras deles, depois virou a cabeca e correu até a Eveline, que até agora estava no chao.
- Eveline, estas bem? – ele pegou a mao dela, ajudando levantar se.
- Eu tive tanto medo, - respondeu ela, com a voz ainda tremenda.
O que ele fez a seguir, foi mais forte do que ele: ele pegou a nos seus bracos e apertou contra o seu peito.
- Agora esta tudo bem, eu estou aqui, nao vou permitir que alguem te faca algum mal. Nunca! – disse ele, acareciando o cabelo dela.
Ela ficou quietinha nos bracos dele, desfrutando a proximidade do corpo dele. Apenas dois minutos atras ela estava assustadissima e agora sentia se a pessoa mais feliz do mundo. O tempo parou para eles. Afinal aconteceu o que cada um aparte desejava tanto. Sentir o toque, o abraco, o bater do coracao um do outro, nao queriam mais nada neste mundo. O tempo passava, mas eles nao mexiam, querendo que isso dure para sempre. Até que afinal a Eveline decidiu fazer lhe uma pergunta que acabara de lhe passar pela cabeca:
- O que tu estas a fazer aqui agora?
O Dinis afastou se um pouco, e disse, olhando para o lado:
- Eu... segui-te.
- Seguiste-me? Mas porque? – a Eveline estava muito surpreendida.
O Dinis ficou envergonhado, queria inventar alguma explicacao, mas depois mudou de ideias.
- Eu queria ter a certeza que tu chegarias bem para casa. Eu... sempre faco assim.
- Queres dizer... todas as vezes acompanhavas me assim?
- Sim.
- Mas... porque?
Desta vez Dinis decidiu contar lhe tudo, seja o que for