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Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético
HELENISMO – em seu sentido mais amplo foi a difusão da Cultura Grega ou Helênica (de HÉLADE, ou HELLAS) ocorrida em paralelo com as conquistas militares e o avanço das forças de Alexandre Magno. E que prosseguiram mesmo depois de sua morte, em 323 aC. com a ascensão de Generais Gregos, os SATAPRAS, aos governos dos territórios ocupados.
O Helenismo é usado para dividir cronologicamente a Filosofia, sendo que vai de 322 aC. (ano da morte de Aristóteles, o filósofo discípulo de Platão que foi preceptor de Alexandre) até 525 dC. quando ocorreram os fechamentos das “Escolas Pagãs”, por imposição de Justiniano o Imperador Romano do Oriente.
Enquanto vigorou, foi decisivo para o desenvolvimento das tendências vinculadas ao Platonismo*, ao Aristotelismo*, ao Epicurismo*, ao Estoicismo*, ao Pitagorismo* e ao Ceticismo*. Foi uma época em que a fusão das várias tendências era comum e esse Ecletismo* fez de Alexandria, no Egito, o Centro Cultural do Mundo conhecido à época.
Atualmente alguns estudiosos questionam a validade dessa expansão cultural por dois motivos: primeiro, por ter uniformizado o Pensamento, sufocando culturas regionais que poderiam acrescentar outros saberes ao Conhecimento humano. Segundo, como a origem da Filosofia grega está nitidamente vinculada ao Hinduísmo, alegam que o que existiu foi uma deturpação do original daquela tendência sem que houvesse qualquer acréscimo que compensasse tal perda. Alguns outros estudiosos traçam um paralelo entre o Helenismo e a hegemonia da Cultura norte-americana dos dias atuais, com a repetição do mesmo erro da monopolização. É um alerta que, de fato, não pode ser desconsiderado.
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