CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Lágrimas do leão cego

Terás que abrir seus brancos vazios cadernos em peremptórias mandíbulas centáureas. Esta feita enfrentará o ninho das aves que não dormem sobre os cantos do antes... Da crematória em castanhas madeixas arquitetadas em atmosferas vibráteis á mercê do teu enfado mau astro andarilho.

Surge no beco o asco (encurralo de si) em cargas de fogo dum funeral eléctrico abaratinado em sarcasmos estonteantes dos semblantes com rostos de nata e narizes de topo a olhar mais acima do que o rosno de seus pulsos. Se, novamente, tão assim, novamente! Tua cadência esmurrada abrir a boca com pouca saúde de poesia...! Quereria um adeus dos loucos daqueles a estar noutro estranho riso perdido de mira cega, com dote a perder-se no mundo dos aflitos.

Mais um lanço, peço-lhe com sutileza, daí com dúvida de sombra intimar-te-hei ao culto das cascas, mais uma alta árvore (tronco de lápis).

-Tu esganiças de maneira boba de cão! Tu devoras os ossos, mas não sabe de ventos que assopram enganos. Basta escolheres, só não caia como da última vez, quando do tirar de botas o vi lá embaixo das formigas do jardim e no canteiro das flores comidas, nas latas de alecrins frementes a zombar do dia escondido da mata.

Olas brincalhonas afastaram-se de sua inocência com cutucadas de estacas pontudas deferidas por ondas preguiçosas... vindas do fim - firmamento do não estro. Nada mais resta para um pobre de costas para flores de Ipês em altas flores, nada mais resta para o pescoço dado à guilhotina, enquanto espinhos lentamente alcançam arquejo coito de alma afã inato encostado às preces tipo óbito, tipo só, sem funeral... em dias de mortes, nem letras epístolas. Pôde aqui sentir o invisível, já que o epílogo deita-se com outra amante.

Submited by

sexta-feira, março 9, 2012 - 15:13

Prosas :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 10 anos 32 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral Ponteiros abraçados 3 1.274 10/25/2011 - 10:48 Português
Poesia/Geral Parabolé 1 1.712 10/21/2011 - 14:51 Português
Poesia/Geral Afresco sepulcro 1 1.737 10/19/2011 - 12:41 Português
Poesia/Geral A moça da casa 70 2 1.600 10/17/2011 - 22:33 Português
Poesia/Geral Dysángelo 1 1.161 10/10/2011 - 15:54 Português
Poesia/Geral Split cabelo de chocolate 0 2.031 09/02/2011 - 03:44 Português
Poesia/Geral Olhos Frenéticos 0 1.359 08/26/2011 - 00:48 Português
Poesia/Geral O murmúrio dos ventos 0 1.487 08/21/2011 - 17:59 Português
Poesia/Amor Cume dia dor de mim 0 2.051 08/03/2011 - 23:41 Português
Poesia/Desilusão O que é... O que já não é 3 1.460 07/14/2011 - 01:10 Português
Poesia/Amor Um destroçado sorriso 1 1.603 07/10/2011 - 04:02 Português
Poesia/Geral Laços da língua 0 1.304 07/09/2011 - 19:14 Português
Poesia/Amor O manto e o inverno 0 1.619 06/19/2011 - 21:59 Português
Poesia/Geral A Prata do Mendigo 0 1.696 05/18/2011 - 16:21 Português
Fotos/Paisagens Contraste 0 2.131 05/15/2011 - 16:38 Português
Fotos/Rostos Alcantra 0 3.638 05/15/2011 - 15:52 Português
Poesia/Amor Carta 2 1.534 05/10/2011 - 02:10 Português
Poesia/Geral Lua do Sul 0 1.947 04/20/2011 - 16:08 Português
Prosas/Mistério Arranhão do gozo 0 1.736 04/19/2011 - 16:30 Português
Poesia/Geral Depois 2 2.006 04/16/2011 - 16:39 Português
Poesia/Fantasia A cama e o sexo 1 2.003 04/13/2011 - 01:00 Português
Poesia/Tristeza O veneno da flor 0 1.830 04/11/2011 - 16:25 Português
Fotos/ - Alcantra 0 2.555 04/11/2011 - 00:46 Português
Poesia/Geral Estar sem estar 1 1.667 04/06/2011 - 19:06 Português
Poesia/Geral As trincas 1 1.293 03/26/2011 - 01:11 Português