CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Dysángelo

Más trevas remontam-se ao abrigo umbigo
Dum enfurecido gatilho endedado

Não deu o sexo como recompensa
Inexato e imperfeito

Desfeito os postes cospe-se luz
Os seios ainda minam leite
Até o sangue ser jorrado
Menstruação de seda vermelha
E rosto vil

Longilíneo corpo que começa no ontem
Com o nariz a tocar no amanhã
Nas fissuras da pele uma mão fechada
Um braço curvado
E um peito a respirar como fole.
No meio da coluna a falsificação da sobra
De DNA’s vivos
Pulam muros arrotam gostos
Nos perfumes do colo

Submited by

segunda-feira, outubro 10, 2011 - 14:50

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 10 anos 1 semana
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Comentários

imagem de Alcantra

Parabolé

Jovem alfabético de língua difusa
Tens vontade de tornar-se maior?
Como os gigantes monstros da antiguidade
Como o mar atlântico textual
Ora poderoso, ora confuso
No amor do oceânico ser
Em algum pedaço de chão em giz;
Giz não
Esse apaga com garoas da tarde

Outros vieram como tu
Eram apenas pontas de dedos com unhas
Ligadas ao ventre da tinta

Serás vida quando alguma inocente criança
Soletrar-te em voz alta!
E pularás nos jardins dos cérebros
Feito lebre solta
Ou bebê que engatinha de mansinho

Nos parágrafos terás que refletir seu futuro
E acordar livre e renovado
Sem perder seu nome
E suas vidas deixadas para trás

No fim de alguma estória assinarás um ponto apenas,
Mas não morrerás aí
Para continuar noutro papel

Outra vida sua
Tua vida outra de quem te cria.
Diria frases textos rimas peças
Diria algo,
Mas seria apenas poesia

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Amor Soma de poemas 5 2.650 02/27/2018 - 11:09 Português
Poesia/Geral Abismo em seu libré 0 3.075 12/03/2012 - 23:35 Português
Poesia/Geral Condado vermelho 0 3.495 11/30/2012 - 21:57 Português
Poesia/Geral Ois nos beijos 1 2.557 11/23/2012 - 10:08 Português
Poesia/Geral Dores ao relento 0 2.773 11/13/2012 - 20:05 Português
Poesia/Geral Memórias do norte 1 1.942 11/10/2012 - 18:03 Português
Poesia/Geral De vez tez cromo que espeta 0 3.015 11/05/2012 - 14:01 Português
Poesia/Geral Cacos de teus átomos 0 2.407 10/29/2012 - 09:47 Português
Poesia/Geral Corcovas nas ruas 0 2.868 10/22/2012 - 10:58 Português
Poesia/Geral Mademouselle 0 2.162 10/08/2012 - 14:56 Português
Poesia/Geral Semblantes do ontem 0 2.145 10/04/2012 - 01:29 Português
Poesia/Geral Extravio de si 0 2.855 09/25/2012 - 15:10 Português
Poesia/Geral Soprosos Mitos 0 3.412 09/17/2012 - 21:54 Português
Poesia/Geral La boheme 0 3.159 09/10/2012 - 14:51 Português
Poesia/Geral Mar da virgindade 2 2.293 08/27/2012 - 15:26 Português
Poesia/Geral Gatos-de-algália 0 3.125 07/30/2012 - 15:16 Português
Poesia/Geral Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios 2 2.417 07/23/2012 - 00:48 Português
Poesia/Geral Vales do céu 0 2.321 07/10/2012 - 10:48 Português
Poesia/Geral Ana acorda 1 2.668 06/28/2012 - 16:05 Português
Poesia/Geral Prato das tardes de Bordô 0 2.460 06/19/2012 - 16:00 Português
Poesia/Geral Um sonho que se despe pela noite 0 2.633 06/11/2012 - 13:11 Português
Poesia/Geral Ave César! 0 3.018 05/29/2012 - 17:54 Português
Poesia/Geral Rodapés de Basiléia 1 2.464 05/24/2012 - 02:29 Português
Poesia/Geral As luzes falsas da noite 0 2.818 05/14/2012 - 01:08 Português
Poesia/Geral Noites com Caína 0 2.332 04/24/2012 - 15:19 Português