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Dysángelo

Más trevas remontam-se ao abrigo umbigo
Dum enfurecido gatilho endedado

Não deu o sexo como recompensa
Inexato e imperfeito

Desfeito os postes cospe-se luz
Os seios ainda minam leite
Até o sangue ser jorrado
Menstruação de seda vermelha
E rosto vil

Longilíneo corpo que começa no ontem
Com o nariz a tocar no amanhã
Nas fissuras da pele uma mão fechada
Um braço curvado
E um peito a respirar como fole.
No meio da coluna a falsificação da sobra
De DNA’s vivos
Pulam muros arrotam gostos
Nos perfumes do colo

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segunda-feira, outubro 10, 2011 - 15:50

Poesia :

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Alcantra

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Última vez online: há 9 anos 15 semanas
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Parabolé

Jovem alfabético de língua difusa
Tens vontade de tornar-se maior?
Como os gigantes monstros da antiguidade
Como o mar atlântico textual
Ora poderoso, ora confuso
No amor do oceânico ser
Em algum pedaço de chão em giz;
Giz não
Esse apaga com garoas da tarde

Outros vieram como tu
Eram apenas pontas de dedos com unhas
Ligadas ao ventre da tinta

Serás vida quando alguma inocente criança
Soletrar-te em voz alta!
E pularás nos jardins dos cérebros
Feito lebre solta
Ou bebê que engatinha de mansinho

Nos parágrafos terás que refletir seu futuro
E acordar livre e renovado
Sem perder seu nome
E suas vidas deixadas para trás

No fim de alguma estória assinarás um ponto apenas,
Mas não morrerás aí
Para continuar noutro papel

Outra vida sua
Tua vida outra de quem te cria.
Diria frases textos rimas peças
Diria algo,
Mas seria apenas poesia

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