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A minha tristeza tem um circo agarrado
Que coisa estranha esta de a minha tristeza ter um circo agarrado.
E todas as artes se cruzarem na arte trapezista de assim ser.
De acontecer dia a dia no arame das coisas agarradas a cada um de nós.
Malabarista dos afectos. Numa mão tenho amor e dor; na outra esperança, e faltam-me mãos para me dizer.
Que não me caiam delas os sentidos todos, mais um sexto, de ilusão, que pelas palavras acontece.
Se sou fera domada, já em mim sou palhaço também, e o chicote dos dias imperfeitos teima em fazer-me rir no riso dos outros.
Nas minhas costas cravou o atirador de facas, toda a sensualidade das mulheres circenses, com cobras e cães, araras e outras coisas, finas e raras.
A vida armou uma tenda em mim. No trapézio voador do que sou há uma distância percorrida. Uma mão que esperou ser agarrada e caiu.
Caí com ela nesse dia.
Salvaram-me as costas de um elefante sem memória, em equilíbrio sobre uma bola que era o mundo.
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