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Robot (woman)


É feito de espasmos o riso que me assola e me povoa a mente. Fico absorta e nesta ausência de sentir, hiberno no limbo dos inadaptados. E canto, canto, com a voz vazia, um peito em brasa.
Só para sustentar o que já foi dito, já não falo sozinha, isso eu fazia quando não tinha coragem de dizer o que me vai na alma.
Sei que não sou bicho, maugrado me quererem a todo o custo domesticar. Lamento, mas não vai dar. E começa a ladainha...
já ouvi este som tantas vezes, água mole em pedra dura, podem crer que, em mim não fura. Sou de mim o original, não sou molde em papel vegetal, dava jeito, temos pena, mas não dá.
Se há coisas que não se dizem, se há sorrisos que devemos rasgar a quem nos quer, literalmente, lixar, se a verdade é conforme e consoante, doravante, doravante, lá, lá, lá…
Prefiro ficar num canto a ver a hipocrisia passar…Lá,lá,lá…
Talvez, um dia, quem sabe… Eu, na minha senilidade, esqueça a verdade e quem me deu o ser e me passou os valores e acene a outras vontades e me transforme num robot (woman)…
Até lá…lá, lá,lá!!!

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sábado, agosto 21, 2010 - 09:06
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Nanda

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Re: Robot (woman)

"E começa a ladainha...
já ouvi este som tantas vezes, água mole em pedra dura, podem crer que, em mim não fura."
Nem tem q furar, essa pedra (preciosa de nome nanda) esta muito bem assim, sem furos, de sentimentos puros, feita de muros q a protegem de tantas coisas q nem vale a pena ter janelas!
Gosto de si, gosto pois!
beijinho grande em si!
Inês
P.S. jamais será um robot, seria uma pena o mundo perder tão belo e genuino ser!

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