CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Texto feito a contragosto
A impureza corre leve aos sentidos. Somos tecido e água - e a impureza adentra no ser. Ela não pestaneja nem esmorece a si, ao contrário faz-se maior que si.
É um texto (como este que escrevo) feito às ranhuras presentes em um ser, com tendência a aumentar o que neste ser diminui, ou seja, fragmentado pela ocasião de demonstar sabe-se lá o que.
A confusão então fica à mostra: qual o motivo de minha escrita? Melhor: o que leva uma pessoa a querer ter-se em outra, senão a alusão de suas hipóteses acerca do experimento maior, que é a vida?
É insolucionável, acredito - esse costume de questionar ao relento, como sendo parceiro da orquestra do "Eu sou só" pois, os verbos ficam até o sono. O dia rebola com suas entranhas, fatigando quem o observa. Assim é o conjunto arte-artísta: pouco claro e muito intenso; subjetivo; misterioso.
Vem num repente outra questão: qual a importância do mistério?
A arte é o que devora a alma, criatura! O quando é como e também onde. Somos pergunta, somos resposta!
A resposta para tudo: amor. O ar, amor.
E a confusão permeia, usando o contragosto como espada... Atravessa a carne: tecido e água. Mata. Do morto que antes parecia quase vivo retira a possibilidade de ver-se ainda mais calibrado à dor, ao descobrir o amor.
Fez-se às linhas, veias e emoção. Bateu pra menos, coração!
O texto é louco, o autor, um pouco... Poeta. Perdoai-me, razão!
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 873 leituras
Add comment
other contents of robsondesouza
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | Os bons | 1 | 1.539 | 02/27/2018 - 13:07 | Português | |
Prosas/Saudade | Clarice e a Estrela | 1 | 2.331 | 02/27/2018 - 13:06 | Português | |
Poesia/Tristeza | Amarguras | 1 | 1.367 | 02/27/2018 - 13:05 | Português | |
Prosas/Mistério | Deslocamento | 0 | 1.552 | 09/24/2012 - 03:33 | Português | |
Poesia/Tristeza | Obséquio | 0 | 1.516 | 05/01/2012 - 07:07 | Português | |
Poesia/Tristeza | Isolado | 1 | 1.489 | 04/15/2012 - 10:40 | Português | |
Poesia/Tristeza | Para algo ou alguém | 0 | 1.213 | 02/03/2012 - 06:51 | Português | |
Poesia/Desilusão | Síncope | 0 | 1.541 | 11/06/2011 - 19:45 | Português | |
Poesia/Amor | A ti | 0 | 1.752 | 11/03/2011 - 00:48 | Português | |
Poesia/Desilusão | Distinto | 0 | 1.910 | 11/03/2011 - 00:00 | Português | |
Poesia/Geral | Inequívoca | 0 | 1.563 | 08/21/2011 - 02:39 | Português | |
Poesia/Geral | Mais um auto-retrato | 1 | 1.429 | 04/28/2011 - 00:21 | Português | |
Poesia/Tristeza | Dores, desejos vãos, devaneios permanentes | 1 | 1.906 | 04/14/2011 - 01:08 | Português | |
Poesia/Geral | Guardei um poema para nós | 1 | 2.015 | 02/09/2011 - 14:32 | Português | |
Videos/Perfil | 1062 | 0 | 2.364 | 11/24/2010 - 23:09 | Português | |
Videos/Perfil | 1060 | 0 | 2.292 | 11/24/2010 - 23:09 | Português | |
Videos/Perfil | 1007 | 0 | 2.890 | 11/24/2010 - 23:08 | Português | |
Videos/Perfil | 930 | 0 | 2.093 | 11/24/2010 - 23:06 | Português | |
Videos/Perfil | 925 | 0 | 2.357 | 11/24/2010 - 23:06 | Português | |
Videos/Perfil | 924 | 0 | 2.309 | 11/24/2010 - 23:06 | Português | |
Videos/Perfil | 923 | 0 | 2.303 | 11/24/2010 - 23:06 | Português | |
Videos/Perfil | 1015 | 0 | 2.260 | 11/24/2010 - 23:01 | Português | |
Fotos/ - | 3258 | 0 | 2.640 | 11/24/2010 - 00:54 | Português | |
Fotos/ - | 3259 | 0 | 2.721 | 11/24/2010 - 00:54 | Português | |
Fotos/ - | 3082 | 0 | 2.834 | 11/24/2010 - 00:53 | Português |
Comentários
Re: Texto feito a contragosto
Robson
o que leva uma pessoa a querer ter-se em outra, senão a alusão de suas hipóteses acerca do experimento maior, que é a vida?
E a vida é em nós neste amontoado de experiências vivas e delicadas, com amor a escorrer por tosos os poros da nossa pele
Gostei de ler
beijo
Matilde D'Ônix
Re: Texto feito a contragosto
Parabéns pelo belo texto.
Um abraço,
Roberto