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Texto feito a contragosto
A impureza corre leve aos sentidos. Somos tecido e água - e a impureza adentra no ser. Ela não pestaneja nem esmorece a si, ao contrário faz-se maior que si.
É um texto (como este que escrevo) feito às ranhuras presentes em um ser, com tendência a aumentar o que neste ser diminui, ou seja, fragmentado pela ocasião de demonstar sabe-se lá o que.
A confusão então fica à mostra: qual o motivo de minha escrita? Melhor: o que leva uma pessoa a querer ter-se em outra, senão a alusão de suas hipóteses acerca do experimento maior, que é a vida?
É insolucionável, acredito - esse costume de questionar ao relento, como sendo parceiro da orquestra do "Eu sou só" pois, os verbos ficam até o sono. O dia rebola com suas entranhas, fatigando quem o observa. Assim é o conjunto arte-artísta: pouco claro e muito intenso; subjetivo; misterioso.
Vem num repente outra questão: qual a importância do mistério?
A arte é o que devora a alma, criatura! O quando é como e também onde. Somos pergunta, somos resposta!
A resposta para tudo: amor. O ar, amor.
E a confusão permeia, usando o contragosto como espada... Atravessa a carne: tecido e água. Mata. Do morto que antes parecia quase vivo retira a possibilidade de ver-se ainda mais calibrado à dor, ao descobrir o amor.
Fez-se às linhas, veias e emoção. Bateu pra menos, coração!
O texto é louco, o autor, um pouco... Poeta. Perdoai-me, razão!
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Comentários
Re: Texto feito a contragosto
Robson
o que leva uma pessoa a querer ter-se em outra, senão a alusão de suas hipóteses acerca do experimento maior, que é a vida?
E a vida é em nós neste amontoado de experiências vivas e delicadas, com amor a escorrer por tosos os poros da nossa pele
Gostei de ler
beijo
Matilde D'Ônix
Re: Texto feito a contragosto
Parabéns pelo belo texto.
Um abraço,
Roberto