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deplorável glória noturna
emergindo nas advertências sadias da noite, onde um homem sente-se jogado à desesperança, esguiava-se com alumínio de restos de lata de bebidas alcoólicas. forjava-se com brasas de cigarro barato; e em botecos mal limpos, espreguiçava-se
encontrava-se sentado num banco gelado, antigo, numa praça mal iluminada e despedaçada; homem das ruas, homem dos devaneios vertiginosos da noite sombria.
que passeava sobre poeira humana, de restos de faces falsas que quebraram, ao chão, quando soprara o vento.
homem que desvenda selos, e feches e trancas, para usar de misericórdia consigo mesmo, e para com o pão seco da manhã tardia de domingo, deleitar-se; homem esse que vaga em busca de caixotes de madeira, que busca entreter a si mesmo, com litros de alegria alcoólicas. fechava-se em um bando, surrado e despido.
que calava-se com blasfêmias, profundas de sorrisos cínicos de escárnio ultrajante. vestia-se para encarar a si mesmo no espelho trágico das janelas torcidas da vizinhaza espectadora, que assistia ao seu declínio, vendo-se com seus amigos imaginários e coadjuvantes; participando de um filme de 83, que narrava escolher meios melhores para viver no caos.
homem que na meia noite, implora pelo miserável sentimento de pesar alheio; para fartar-se de migalhas e tons de ofensas; que ressoava junto à lastima, das lágrimas, que caiam de sua face suja e dobrada. vendia-se por nada além de companhia sórdida e inadequada. que se obrigava à lixar-se com tapas e surras de um estranho, que o mesmo procurava na noite.
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