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Depois

Disse adeus para comigo mesmo
No momento em que mais precisei de mim.

Tento agarrar meu nome

Um filho no útero fraco e podre
Da mãe que viaja na droga desta vida

Algumas palavras são como balas atiradas ao crânio

Algum grito ao eco

O vento sussurra algo
Vagarosamente esvai
Ao largo como barca à deriva

As cabeças são pinturas...
Dependuradas nas paredes
Algum ser tem sede de holocausto

Um quarto aberto e uma alma fechada
Um caixão enterrado e um corpo soterrado de vida

Um rosto tentando chorar
Alguma encruzilhada oferecida ao pacto

Quem se aproxima
Eu me distancio
Aqui estou eu
Latejantemente pulsantemente ardorosamente.

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terça-feira, dezembro 15, 2009 - 19:04

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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