Corpo em Tempestade
(No meu mundo)
E de repente senti a brisa fresca que percorria toda a minha pele e se debruçava na janela do meu olhar, curiosa para brincar dentro do meu coração...
Como em todos os encontros de correntes opostas a atracção era tão polarizada de linhas duplas que se descolavam e amarravam numa luta quase sensual...
Ecoam relâmpagos no peito e eis que em estrelidos quais gemidos cegos, se batem os corpos e se fundem as almas na lava quente como a chama do apego querido...
Parada...contemplo o fundo dos teus olhos e quase jurava ter visto o fim do arco-íris em que balouçávamos os sonhos...unem-se as mãos, entrelaçam-se os dedos que perscrutem as impressões da euforia da pele...
Parada...relembro a imagem dos sabores ainda na minha boca que restaram do serpentear das línguas matreiras e quentes e da carne vermelha dos lábios acetinados...
Bonança...
(No seu mundo)
Parado, contemplo o fundo dos seus olhos, onde uma noite de Verão derrete um Arco-Íris numa cor até então desconhecida.
Até que a força dos teus dedos cravados nos meus pulsos me devolve a vontade ser relâmpago a quebrar a noite.
Chove. Troveja. A noite é um mar de água, por dentro e por fora de nós.
E o Tempo refugia-se dentro do seu corpo, que procurava, desde que foi lançado aos homens.
Corpo em Tempestade
(No meu mundo)
E de repente senti a brisa fresca que percorria toda a minha pele e se debruçava na janela do meu olhar, curiosa para brincar dentro do meu coração...
Como em todos os encontros de correntes opostas a atracção era tão polarizada de linhas duplas que se descolavam e amarravam numa luta quase sensual...
Ecoam relâmpagos no peito e eis que em estrelidos quais gemidos cegos, se batem os corpos e se fundem as almas na lava quente como a chama do apego querido...
Parada...contemplo o fundo dos teus olhos e quase jurava ter visto o fim do arco-íris em que balouçávamos os sonhos...unem-se as mãos, entrelaçam-se os dedos que perscrutem as impressões da euforia da pele...
Parada...relembro a imagem dos sabores ainda na minha boca que restaram do serpentear das línguas matreiras e quentes e da carne vermelha dos lábios acetinados...
Bonança...
(No seu mundo)
Parado, contemplo o fundo dos seus olhos, onde uma noite de Verão derrete um Arco-Íris numa cor até então desconhecida.
Até que a força dos teus dedos cravados nos meus pulsos me devolve a vontade ser relâmpago a quebrar a noite.
Chove. Troveja. A noite é um mar de água, por dentro e por fora de nós.
E o Tempo refugia-se dentro do seu corpo, que procurava, desde que foi lançado aos homens.