2ª Concurso de poesia

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2ª Concurso de poesia

Corpo em Tempestade

(No meu mundo)
E de repente senti a brisa fresca que percorria toda a minha pele e se debruçava na janela do meu olhar, curiosa para brincar dentro do meu coração...

Como em todos os encontros de correntes opostas a atracção era tão polarizada de linhas duplas que se descolavam e amarravam numa luta quase sensual...

Ecoam relâmpagos no peito e eis que em estrelidos quais gemidos cegos, se batem os corpos e se fundem as almas na lava quente como a chama do apego querido...

Parada...contemplo o fundo dos teus olhos e quase jurava ter visto o fim do arco-íris em que balouçávamos os sonhos...unem-se as mãos, entrelaçam-se os dedos que perscrutem as impressões da euforia da pele...

Parada...relembro a imagem dos sabores ainda na minha boca que restaram do serpentear das línguas matreiras e quentes e da carne vermelha dos lábios acetinados...

Bonança...

(No seu mundo)

Parado, contemplo o fundo dos seus olhos, onde uma noite de Verão derrete um Arco-Íris numa cor até então desconhecida.

Até que a força dos teus dedos cravados nos meus pulsos me devolve a vontade ser relâmpago a quebrar a noite.

Chove. Troveja. A noite é um mar de água, por dentro e por fora de nós.
E o Tempo refugia-se dentro do seu corpo, que procurava, desde que foi lançado aos homens.

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2ª Concurso de poesia

Corpo em Tempestade

(No meu mundo)
E de repente senti a brisa fresca que percorria toda a minha pele e se debruçava na janela do meu olhar, curiosa para brincar dentro do meu coração...

Como em todos os encontros de correntes opostas a atracção era tão polarizada de linhas duplas que se descolavam e amarravam numa luta quase sensual...

Ecoam relâmpagos no peito e eis que em estrelidos quais gemidos cegos, se batem os corpos e se fundem as almas na lava quente como a chama do apego querido...

Parada...contemplo o fundo dos teus olhos e quase jurava ter visto o fim do arco-íris em que balouçávamos os sonhos...unem-se as mãos, entrelaçam-se os dedos que perscrutem as impressões da euforia da pele...

Parada...relembro a imagem dos sabores ainda na minha boca que restaram do serpentear das línguas matreiras e quentes e da carne vermelha dos lábios acetinados...

Bonança...

(No seu mundo)

Parado, contemplo o fundo dos seus olhos, onde uma noite de Verão derrete um Arco-Íris numa cor até então desconhecida.

Até que a força dos teus dedos cravados nos meus pulsos me devolve a vontade ser relâmpago a quebrar a noite.

Chove. Troveja. A noite é um mar de água, por dentro e por fora de nós.
E o Tempo refugia-se dentro do seu corpo, que procurava, desde que foi lançado aos homens.

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