DE: Magno
As letras sem musica
Resistes as investidas dos ideais,
Enquanto lês a poesia que te enreda
Na retro alimentação
da consternação e descoberta
Serás vencedor ou pupilo? Pouco te importa!
Como e fácil ser o albatroz solitário
Alvo do ódio da incompreensao
Ter vontade de beber cervejas neste inferno
Onde a morte já não tem domínio.
Viver na pele de um homem de muitos nomes
ser poeta e poder espancar palavras,
libertar-las do quotidiano banal!
dar-lhes carne e substancia .
então tu tens a vontade de sujar as mãos
deixar a margem e afogares-te,
em águas revoltas de epopéias e odisséias
não mais voltar a este lugar encabrunhado
onde já ninguém fala para deslumbrar
e a verdade e apenas circunstancial.