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Lua do Sul

Quando o cansaço lhe estiver com mãos enrugadas sobre sua cabeça,
Não tente o teto que não pensa
Ou lamentos do corpo estirado ao jardim
Não fales flores nem espinhos...
Sabes que lençóis sangram
Sudários se desenham o nada ao fóssil

O indefinido persiste
Ao facto

Acender as ventas para portões fechados?
Não!
Das romãs nas ruas as varandas com olhares flutuantes
E das grades invisíveis da prisão mental
A timidez que entorpece o ego

Peças em soma
Do contrário
Coisas antagônicas fundem-se
Na inexplicabilidade das bocas
De anos a mais de mil um til
Quase que por um fio
Foste a peçonha do hálito frio

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terça-feira, dezembro 15, 2009 - 19:55

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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