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mira

Mira, voltei sedento de brumas verdes,
Trigos ondulantes, luzindo ao dia,
Nos ventos fortes, de frente e través,
Que, do mar, em cima,sopram, de rebeldia,

Vi -os,escorrer nos horizontes, amei
Ocasos, em nascentes de fontes, porém,
Se Julgo, me Perdi, para sempre, de ti,
A minha vida, não vale, sequer vintém,

Prefiro, todas as cores, teu rosto
Envelhecendo, da alfombra ao lado,
Mau hálito, a maçada no prato,
Num,constante rumor rombo, estragado.

Ver, contigo partilhar, o olhar feliz,
Outro, bem mais triste, macambúzio
(Que, em causas de gente sou aprendiz),
É bem mais difícil, que correr mudo.

Sentir as neblinas, como uma bênção,
O vento norte, na cara, em rajadas,
Mas, no regresso, quero ter, da tua mão,
Simplesmente, Carícias apaixonadas.

Jorge Santos (TranshAmante)

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segunda-feira, dezembro 21, 2009 - 13:23

Ministério da Poesia :

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