CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Tiernamente amigos (Victor Heredia)

Tiernamente amigos
 

Composición: Victor Heredia
 

Eramos como quien dice tiernamente amigos
Dos pequeños vagabundos a lomo de río,
En nuestro pequeño bote de madera
Ibamos pariendo luz de primavera
 

A los trece un niño no miente cariño,
Y les puedo asegurar que no tuve nunca más un amigo igual.
Nos juramos de por vida ser amigos fieles,
Entre novias y poemas, risas y burdeles.
 

Nunca separarnos, libertad o muerte.
Siempre defendernos, sueño adolescente.
A los diecisiete vida es utopía
Y les puedo asegurar que no tuve nunca más un amigo igual
 

Desandamos tantas veces el camino andado,
El perdió su fe y a veces nos telefoneamos.
Ya no tiene gracia nuestra verborrágia
Yo sigo montando sobre el mismo río
 

El vendió sus sueños y acortó caminos.
Mas les puedo asegurar que no tuve nunca más un amigo igual
 

El perdió lo suyo y yo también perdí lo mío
Algo nos cambió el perfume tierno del estío
Entre bambalinas yo juego a estar vivo
El cepilla un perro todos los domingos
 

Ya no creo que recuerde nuestro río
Más les puedo asegurar que no tuve nunca más,
un amigo igual Aún recuerdo su sonrisa y siento que el destino
Es como algunas botellas donde duerme el vino
 

Unas se conservan y otras se avinagran,
Y aunque el tiempo mate ciertas bellas almas
Siempre guardo lo que fuera suyo y mío,
Y les puedo asegurar que no tuve nunca más un amigo igual
 

Submited by

terça-feira, fevereiro 1, 2011 - 14:07

Videos :

No votes yet

AjAraujo

imagem de AjAraujo
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 6 anos 21 semanas
Membro desde: 10/29/2009
Conteúdos:
Pontos: 15584

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of AjAraujo

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Intervenção A uma mendiga ruiva (Charles Baudelaire) 0 7.759 07/03/2014 - 02:55 Português
Poesia/Intervenção Coração avariado 1 3.731 06/25/2014 - 03:09 Português
Poesia/Fantasia Flores bonecas 2 2.459 06/24/2014 - 20:14 Português
Poesia/Intervenção Caminho de San Tiago 0 3.147 06/24/2014 - 00:31 Português
Poesia/Soneto Há em toda a beleza uma amargura (Walter Benjamin) 1 3.747 06/20/2014 - 21:04 Português
Poesia/Soneto Vibra o passado em tudo o que palpita (Walter Benjamin) 1 2.877 06/19/2014 - 23:27 Português
Poesia/Meditação Sonhe (Clarice Lispector) 1 3.803 06/19/2014 - 23:00 Português
Poesia/Intervenção Dá-me a tua mão (Clarice Lispector) 0 3.337 06/19/2014 - 22:44 Português
Poesia/Intervenção Precisão (Clarice Lispector) 0 3.372 06/19/2014 - 22:35 Português
Poesia/Meditação Pão dormido, choro contido 1 2.396 06/13/2014 - 04:02 Português
Poesia/Fantasia A dívida 1 2.962 06/12/2014 - 04:52 Português
Poesia/Intervenção Eco das Ruas 1 1.743 06/12/2014 - 04:38 Português
Poesia/Aforismo Maneiras de lutar (Rubén Vela) 2 2.743 06/11/2014 - 11:22 Português
Poesia/Aforismo O médico cubano, o charuto e o arroto tupiniquim (cordel) 2 4.590 06/11/2014 - 11:19 Português
Poesia/Intervenção Espera... (Florbela Espanca) 0 1.947 03/06/2014 - 11:42 Português
Poesia/Intervenção Interrogação (Florbela Espanca) 0 3.039 03/06/2014 - 11:36 Português
Poesia/Intervenção Alma a sangrar (Florbela Espanca) 0 1.890 03/06/2014 - 11:32 Português
Poesia/Soneto Vê minha vida à luz da proteção (Walter Benjamin) 0 1.954 03/03/2014 - 13:16 Português
Poesia/Dedicado Arte poética (Juan Gelman) 0 2.527 01/17/2014 - 23:32 Português
Poesia/Dedicado A palavra em armas (Rubén Vela) 0 1.822 01/17/2014 - 23:01 Português
Poesia/Fantasia A ÁRVORE DE NATAL NA CASA DE CRISTO (FIODOR DOSTOIÉVSKI) 0 1.611 12/20/2013 - 12:00 Português
Poesia/Dedicado Aqueles olhos sábios 0 2.550 10/27/2013 - 21:47 Português
Poesia/Pensamentos Asteróides 0 2.078 10/27/2013 - 21:46 Português
Poesia/Pensamentos O que se re-funda não se finda 0 2.287 10/27/2013 - 21:44 Português
Poesia/Intervenção Para mim mesmo ergui…(Aleksander Pushkin) 0 2.458 10/16/2013 - 00:14 Português